Políticos pró-garimpo tentaram emplacar nome em superintendência da Receita na Amazônia

Ministério da Fazenda vetou indicado pelo grupo, mas desistiu de nomear técnica que enfrentava resistência e procura terceiro nome. Unidade é responsável por 6 dos 9 estados que compõem a Amazônia Legal. Aldeias Yanomami cercadas pelo garimpo

Paulo Zero

A Receita Federal definiu os nomes para comandar 9 das 10 superintendências regionais do órgão no país. A única faltante é a da 2ª região fiscal, que fica no Pará e tem atribuição sobre seis dos nove estados que compõem a Amazônia Legal.

A ação de defesa da Floresta Amazônica passa por quem coordenar a Receita na região. O órgão tem importante papel no combate às práticas ilegais da região, podendo entre outras coisas, fiscalizar o comércio de madeira, ouro e manganês.

Segundo o blog apurou, a primeira escolhida do Ministério da Fazenda para assumir a superintendência, a auditora Maria Helena Pacheco, integra o grupo técnico da Receita e não é bem-vista pelos garimpeiros.

Pressionado, o ministério abriu mão de Maria Helena, pelo menos até aqui, mas não aceitou a indicação do grupo e, agora, tenta um terceiro nome.