O governo de QuĂȘnia defendeu sua decisão de esterilizar, na semana passada, um leão em cativeiro, uma medida que gerou polĂȘmica no paĂs da África Oriental, onde esta espécie de felino estĂĄ ameaçada. O leão, de 3 anos, fazia parte de um programa de reabilitação na capital Nairóbi para animais órfãos e feridos. A decisão de castrĂĄ-lo deu-se "com o objetivo de controlar a reprodução no local de cativeiro", informou o Serviço da Fauna do QuĂȘnia (KWS, na sigla em inglĂȘs). A medida, entretanto, foi alvo de numerosas crĂticas por parte da população local, que queria que o animal fosse libertado para que pudesse se reproduzir. "Quando os animais selvagens crescem com mamadeira, eles perdem os seus instintos selvagens. Se são libertados na natureza, ficam vulnerĂĄveis", afirmou o KWS em comunicado neste sĂĄbado, 28. Como a reprodução "não estĂĄ autorizada nos centros de cativeiro", foi decidido "fazer uma vasectomia" no felino, segundo a nota. O Parque Nacional de Nairóbi recebe muitas espécies de animais em perigo. Os leões sofrem uma pressão crescente na capital do QuĂȘnia, uma das metrópoles africanas que crescem mais rĂĄpido, e isto reduz os ecossistemas desses felinos.
*Com informações da AFP
Fonte: JP