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Brasil

Marcelo Ramos: É preciso entender se Bolsonaro vai se distanciar ou levar crise para o governo


O deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM) afirmou que, neste momento, para entender se o Caso Queiroz vai acirrar os ânimos políticos, é necessário entender se o presidente da República, Jair Bolsonaro, vai levar a crise envolvendo o ex-assessor do filho Fabrício Queiroz para dentro do governo ou se vai se distanciar e deixar que Flávio responda as questões. Em entrevista ao Jornal da Manhã, Ramos disse que isso pode ter como consequência pressão por mais cargos. "O grande problema é que ontem, por exemplo, o presidente deveria estar reunido com ministros para discutir o número de casos de coronavírus e as saídas para a crise — mas era para discutir como responder o fato do Queiroz estar no sítio do Frederick Wassef. Isso faz muito mal para o país, faz com o que o Brasil desperdice energia quando devia estar concentrado nas saídas da crise." De acordo com Ramos, essa movimentação, em um primeiro momento, gerou mais instabilidade do que estabilidade. "A Câmara nunca faltou ao presidente nas pautas econômicas, nunca precisou trocar cargo para aprovar a reforma da Previdência e uma série de medidas fundamentais. Agora, em um outro movimento que Bolsonaro faz para tentar isolar Rodrigo Maia, os partidos que se aproximaram do governo geram até paralisação de sessão. Isso não resolve o problema de instabilidade, até porque a soma dos partidos não dão número mínimo necessário. É um movimento muito mais de proteção para um possível impeachment do que de garantia de estabilidade." Marcelo Ramos ainda ressaltou que não há nenhum projeto do governo enviado à Câmara e não aprovado em relação à crise.

Eleições

Marcelo Ramos disse que, na quinta, teve conversas na Câmara dos Deputados em relação ao possível adiamento das eleições municipais deste ano. Na Casa, a pauta ainda enfrenta contradições. "O TSE defende a tese de adiar a eleição para 15 e 26 de novembro. No Senado, já tem maioria para aprovação de uma PEC nesse sentido. Na Câmara, Maia também defende. Mas a maioria dos lideres tem defendido que a data seja mantida. Vamos ter que esperar para entender essa decisão."

JP

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