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Na Papuda, 64 presos por atos golpistas em Brasília se recusaram a tomar vacina contra a Covid

Por Redação em 18/01/2023 às 13:01:21
Momento em que terroristas rompem barreira da Polícia Militar na Esplanada

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Imunizante foi oferecido aos não vacinados, mas adesão não é obrigatória. Números constam em relatório da equipe médica; documento diz que 134 receberam alguma vacina na prisão.


Relatório da equipe médica do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, aponta que, dos 904 vândalos detidos pelos atos terroristas no centro da capital, no último dia 8 de janeiro, 64 se recusaram a tomar vacina contra a Covid.

O documento foi assinado pela Gerência de Serviços de Atenção Primária no complexo prisional em 11 de janeiro, mas só foi divulgado pela juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais, nesta terça-feira (17).

"Entre 09/01/2023 e a presente data, especificamente quanto aos bondes extras, foram acolhidos e triados 904 (novecentos e quatro) internos, destes 134 foram vacinados", diz o documento.

O relatório não indica quais vacinas foram aplicadas nesses detentos, mas detalha as seguintes condutas:

64 recusas para vacina de Covid-19;

19 recusas para vacina de Hepatite B;

19 recusas para vacina de Tétano;

19 recusas para vacina Tríplice viral;

02 recusas para vacina Pneumo 23.

O relatório não deixa claro se os outros 706 detentos que passaram pela triagem tinham esquema vacinal completo – ou se a adesão à imunização contra Covid ainda estava sendo apurada.

A TV Globo pediu atualização dos dados aos gestores do complexo penitenciário e aguarda retorno.

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A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal informou que os presos não são obrigados a tomar vacina.

"É oferecida ao custodiado a possibilidade de se imunizar, sendo ofertada, dentre outras, a vacinação contra o coronavírus, sendo facultado o recebimento."

Além das vacinas, a equipe médica do presídio ainda afirmou ter aplicado nos detentos testes rápidos para a Covid e outros testes para diagnóstico de HIV, sífilis, hepatites B e C. O procedimento é padrão para todos os presos.




Fonte: G1

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