Mutirões de limpeza recolhem 301 toneladas de lixo e ajuda no combate à dengue, zika e chikungunya em BH

Levantamento considera período entre janeiro e a primeira quinzena de novembro deste ano. Material de mutirões deve ser disponibilizado conforme programação da PBH

Os mutirões de limpeza para o combate de doenças como dengue, zika e chikungunya, promovidos pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) de Belo Horizonte movimentaram 301 toneladas de resíduos até novembro deste ano. O montante foi divulgado pela prefeitura nesta terça-feira (22).

De acordo com o município, foram realizadas 114 ações de limpeza, que resultaram em 192 viagens de caminhão até o aterro sanitário de Macaúbas, em Sabará, na Região Metropolitana.

Ainda segundo a prefeitura, o trabalho incentiva moradores a descartar objetos que armazenam água e podem servir como criadouros para o mosquito transmissor Aedes Aegypti. Na data agendada, o material é recolhido pelos garis.

As regiões onde ocorrem os mutirões são definidas com base em critérios técnicos, como o Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa). Erika Santos Resende, chefe do Departamento de Serviços de Limpeza Urbana da SLU, contou que o trabalho é realizado de forma contínua, durante todo o ano.

"A Secretaria Municipal de Saúde verifica as áreas em que há maior concentração do mosquito Aedes Aegypti e, a partir daí, encaminha para a SLU quais as regiões têm mais necessidade de mutirões", afirmou.

Outra opção para descarte de materiais desse tipo são as Unidades de Recolhimento de Pequenos Volumes (URPVs). Os locais recebem gratuitamente objetos que não são apropriados para a coleta convencional, entre eles, os entulhos de construção e demolição, madeira, pneus, podas de árvores e jardins, móveis velhos, entre outros. Cada morador da capital pode destinar até 1 metro cúbico por dia.