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Dólar abre em alta nesta quarta-feira

Por Redação em 09/11/2022 às 09:42:01
No dia anterior, a moeda norte-americana teve recuo de 0,50%, cotada a R$ 5,1455. Dólar

REUTERS/Lee Jae-Won

O dólar abriu em alta nesta quarta-feira (9), dia de apuração dos resultados das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, o que tem movimentado o mercado em nível global. Também mexe com a taxa de câmbio as expectativas sobre a negociação do Orçamento de 2023.

Às 09h02, a moeda americana registrava alta de 0,56%, cotada a R$ 5,1745. Veja mais cotações.

No dia anterior, o dólar encerrou o dia com baixa de 0,50%, vendido a R$ 5,1455. No começo da manhã, no entanto, a moeda operava com alta expressiva, mas o anúncio dos primeiros nomes da equipe de transição do governo Lula agradou o mercado.

Com o resultado de, o dólar passou a acumular alta de 1,71% na semana e queda de 0,39% no mês. No ano, acumula queda de 7,70% frente ao real.

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O que está mexendo com os mercados?

Em nível global, o principal evento do dia é a apuração das eleições de meio de mandato nos EUA, que têm esse nome justamente porque acontecem na metade do mandato de quatro anos do presidente do país, cargo atualmente ocupado por Joe Biden.

Essas eleições renovam a Câmara dos Deputados americana, além de um terço do Senado. Para Biden, é importante que o seu partido, o Democrata, conquiste a maioria dos votos para que suas propostas de governo sejam mais facilmente aprovadas.

No entanto, historicamente quem sai vitorioso dessas eleições de meio de mandato é o partido de oposição ao governo da época. Hoje, a oposição é feita pelo Partido Republicano, do ex-presidente Donald Trump. Pesquisas eleitorais apontam uma vitória apertada da oposição, mas o resultado segue incerto, o que adiciona volatilidade aos mercados.

Nos EUA, também segue a expectativa pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) de outubro, que será divulgado nesta quinta-feira (10). O indicador reflete a inflação oficial do país e serve como um farol para o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) calibrar suas medidas de política monetária.

A principal forma que os bancos centrais têm de controlar a inflação é a elevação das taxas de juros, o que já vem acontecendo nos EUA. Na semana passada, o Fed elevou os juros em mais 0,75 ponto percentual, a um patamar entre 3,75% e 4,00% ao ano, e indicou que, nos próximos meses, outros aumentos de menor magnitude virão.

Quanto maiores são os juros nos EUA, maior é o rendimento dos títulos públicos americanos - que são considerados os mais seguros do mundo. Assim, se as taxas sobem por lá, a tendência é que os investidores retirem suas reservas de ativos de risco, como o moeda brasileira, e coloquem nos títulos que oferecem menos risco por um retorno atrativo, favorecendo o dólar.

Fonte: G1

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