Energia limpa associada à geração de emprego, renda, e à preservação da biodiversidade do Pantanal Mato Grosso é um dos estados brasileiros com maior potencial hidráulico. Um potencial quase inexplorado e que, por meio da implantação de hidrelétricas, além da geração de energia elétrica, garantiria renda, através de novos postos de trabalho, do turismo e de empreendedorismo imobiliário.
De acordo com um levantamento feito pela UFMT, Mato Grosso conta com 11 usinas hidrelétricas e 84 centrais hidrelétricas que, juntas, são responsáveis por 93,32% da energia elétrica produzida no estado.
A energia hídrica é a tecnologia mais limpa, renovável e de menor custo. Também é uma grande contribuição mundial como fonte de baixo carbono. Além disso, a flexibilidade e a capacidade de armazenar energia das PCHs não encontram paralelo em nenhuma outra fonte renovável.
O baixo custo na produção também reflete no menor custo de distribuição, ou seja, o consumidor paga mais barato. Levando em consideração o aumento da população, de casas, de empresas e indústrias que o progresso proporciona, é necessário ter maior oferta de energia a um custo menor, para que toda a população tenha acesso e seja beneficiada.
Neste cenário de produção de energia a custos mais baixos, as PCHs se tornam uma alternativa para promover o desenvolvimento e, ao mesmo tempo, reduzir o impacto ambiental.
Pensando em todo o potencial do Rio Cuiabá e nos benefícios que as hidrelétricas trazem, a Maturati apresenta seis novos projetos de PCHs para o Rio Cuiabá. Todos os projetos estão embasados em estudos técnicos energéticos, econômicos e ambientais aprovados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
As seis novas PCHs do Rio Cuiabá gerarão energia suficiente para atender a demanda de mais de 1 milhão e 250 mil pessoas. Um investimento que vai beneficiar os municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Acorizal, Jangada, Rosário Oeste e Nobres.
A geração energética vai potencializar a geração de empregos, não apenas para quem estiver diretamente envolvido com as PCHs, mas também pela possibilidade de atração de indústrias e o surgimento de novas empresas em todos os ramos.
O potencial turístico também deve ser elevado em razão dos lagos a serem formados nas áreas já alagadas, no entorno das PCHs, o que irá estimular a implantação de pousadas, resorts e restaurantes, além da criação de condomínios de lazer e descanso.
Preservação do Pantanal
Por outro lado, uma das preocupações das PCHs é a preservação do Pantanal. Para isso, vários estudos de impacto foram realizados e ações como a transposição amigável de peixes, bem como a retirada de dejetos do curso do rio, garantem a manutenção da fauna e da flora pantaneiras.
No processo de limpeza, as PCHs possuem um sistema de filtragem da água, feito em seis estágios, o que faz com que todo lixo que, hoje, chega ao Pantanal pelo curso no rio, seja evitado, pois o processo de filtragem bloqueia estes dejetos.
Neste contexto de preservação também estão inclusas a manutenção das comunidades ribeirinhas e da pesca artesanal. No projeto das PCHs também estão previstas ações para garantir a subsistência das colônias de pescadores.
