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Celso Amorim vê derrota de Bolsonaro como derrota de 'fascismo tropical' e diz que Itamaraty é decisão de Lula

Por Redação em 01/11/2022 às 11:05:20
Segundo Amorim, que já esteve à frente do Itamaraty, Lula já conversou com cerca de 20 líderes internacionais e tem uma lista de espera ainda para os próximos dias. Lula com a bandeira do Brasil após discurso da vitória em São Paulo, neste domingo (30(.

AP Photo/Andre Penner

O principal conselheiro do presidente eleito Lula (PT) nas Relações Exteriores, Celso Amorim disse ao blog nesta terça-feira (1º) que, desde a vitória petista no domingo (30), o "Brasil foi acolhido" pelo mundo novamente. Segundo Amorim, que foi ministro do Itamaraty, Lula já conversou com cerca de 20 líderes internacionais e tem uma lista de espera ainda para os próximos dias.

Ontem, Lula conversou por telefone com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Amorim diz que a prioridade do presidente eleito é recuperar a imagem do Brasil no exterior após a gestão Bolsonaro (PL). "Todo lugar para onde você olha é só destruição", diz ele. Sobre a procura de líderes internacionais para falar com Lula, o ex-chanceler brinca que "dá ibope falar com Lula" e que líderes estavam ansiosos com o resultado da eleição no Brasil.

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Para o ex-chanceler, Bolsonaro não é de uma direita "normal" mas, sim, de um "fascismo tropical". Na visão de Amorim, é lamentável ao silêncio de Bolsonaro sobre a vitória de Lula. Até o roteiro que segue Bolsonaro é comparável ao de Trump, que demorou uma semana para falar sobre a vitória de Joe Biden nos EUA. "Tudo muito parecido com Donald Trump, você vê o trumpismo e aqui vemos esse bolsonarismo só que mais tosco, mais primário. A nossa prioridade agora é reconstruir o Brasil".

Respeitado e um dos mais queridos chanceleres pelo corpo diplomático, Amorim tem se dedicado como conselheiro de Lula nas relações exteriores há anos. Cotado para voltar ao Itamaraty, no governo Lula 3, ele diz que tem "80 anos e não tem mais essa ambição", mas que é uma decisão do presidente eleito. "Vou respeitar e acatar o que ele quiser".

Celso Amorim em imagem de 2020

Divulgação / Celso Amorim

Fonte: G1

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