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Centro universitário mineiro participa de iniciativa da AstraZeneca para rastreamento de Doença Renal Crônica no país

Por Redação em 27/10/2022 às 02:00:13

Cerca de 180 mil pessoas propensas a desenvolver a doença serão testadas; BH está entre as cidades com exames gratuitos.

Alunos e professores do UniBH participam da Campanha em Belo Horizonte.

Divulgação / UniBH

Alunos e professores do Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH) participam da Campanha de Rastreamento de Doença Renal Crônica (DRC), uma parceria entre a AstraZeneca e a Ânima Educação – grupo do qual a instituição de ensino faz parte.

Até janeiro de 2023, a ação vai testar, no país, 180 mil pessoas dos grupos mais propensos a desenvolver a doença - indivíduos de mais de 18 anos com diabetes, obesos, hipertensos ou com doenças cardiovasculares e idosos acima de 65 anos.

Os testes são realizados em 11 cidades de Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo. Belo Horizonte é uma delas.

Durante a campanha, é realizada a coleta de urina por meio de exame rápido gratuito. Pode participar, qualquer pessoa com hipertensão, diabetes, obesidade, histórico de doença cardiovascular, histórico familiar de DRC ou que tenha mais de 65 anos.

É só procurar a Clínica Integrada da Saúde do UniBH, na avenida Professor Mário Werneck, 1.685, e informar-se sobre os dias e horários disponíveis para os exames gratuitos.

“A expectativa é que seja possível detectar novos casos de pacientes com problemas renais em estágio inicial. O rastreio precoce contribui com a possibilidade de definir a melhor estratégia de tratamentos e proporcionar uma melhor qualidade de vida aos indivíduos”, explicou a diretora de Aliança Estratégica da Inspirali, braço de Medicina da Ânima, Andrea Coscelli.

Para o professor do curso de Medicina do centro universitário, Marcelo Martins, a participação de alunos na iniciativa é fundamental.

“Precisa de muita gente envolvida para que um projeto dessa magnitude tenha sucesso. No ponto de vista de procedimentos, comportamento, questões práticas, como métodos analíticos, avaliação de exame, interação com paciente, aplicação de termo de consentimento é uma grande experiência para os estudantes”, conta.

Números alarmantes

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), estima-se que, em 2040, a Doença Renal Crônica seja a quinta maior causa de morte do mundo. Atualmente, de acordo com a entidade, 7,2% dos indivíduos acima de 30 anos apresentam esse quadro. O índice aumenta para 28% a 46% em pessoas acima de 64 anos.

A identificação e o manejo precoce da doença têm o potencial de reduzir substancialmente a morbidade e a mortalidade de DRC e suas complicações relacionadas.

“Apoiar o diagnóstico precoce dos pacientes é fundamental para evitar a evolução de várias doenças, entre elas a Doença Renal Crônica”, afirmou a diretora médica da AstraZeneca, Marina Belhaus.

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Fonte: G1

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