Também nesta sexta petista se encontra com Tebet para tratar de sugestões para o plano de governo. Terceira colocada na disputa presidencial declarou apoio a Lula na última quarta-feira. O candidato do PT, Lula, ao lado de Alckmin e Haddad durante entrevista em Guarulhos, na Grande São Paulo
Luiza Vaz/TV Globo
O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, participa nesta sexta-feira (7) de uma caminhada com apoiadores em Guarulhos, na Grande São Paulo.
Ele está em um veículo, acompanhado de Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na chapa, e Fernando Haddad (PT) que disputa o segundo turno da eleição ao governo de São Paulo contra Tarcísio de Freitas (Republicanos) – candidato apoiado por Jair Bolsonaro (PL).
Na retomada da campanha ao Palácio do Planalto nesta semana, Lula focou suas ações em São Paulo – estado que é o maior colégio eleitoral do país com 34,6 milhões de eleitores. Nesta quinta-feira, o petista participou de passeata em São Bernardo do Campo, berço do sindicalismo na região do ABC Paulista. Neste sábado (8), ele cumpre agenda em Campinas (SP).
O petista também tem tentado ampliar a vantagem que tem sobre Bolsonaro na região Nordeste. Nesta quinta, em discurso, ele explorou uma fala do adversário para pedir a quem tem "uma gota de sangue nordestino" que não vote no candidato do PL.
Simone Tebet
Nesta semana, Lula recebeu o apoio da candidata derrotada do MDB à Presidência, Simone Tebet. Na última quarta-feira, a emedebista fez um pronunciamento em que afirmou reconhecer no petista 'compromisso com a democracia' – o que disse não enxergar em Jair Bolsonaro.
Ela também pediu à campanha petista que incorpore ao menos cinco das propostas que defendeu ao longo da campanha ao Palácio do Planalto.
A senadora afirmou ter pedido ao candidato do PT a inclusão de propostas que pretendem:
zerar a fila de vagas em creches e escolas para crianças;
a implementação do ensino médio técnico em tempo integral;
o pagamento de R$ 5 mil para formandos do ensino médio;
zerar a fila de procedimentos na saúde e aumentar repasses ao Sistema Único de Saúde;
a igualdade de salário entre homens e mulheres e a composição ministerial plural.