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Prefeito de Tangará da Serra (MT) decide não assumir mandato de deputado federal e vaga fica para o suplente

Por Redação em 28/08/2022 às 15:45:40
O chefe do Executivo municipal teria que renunciar o mandato de prefeito para assumir a vaga na Câmara Federal. Prefeito fez o anúncio na manhã deste domingo

Reprodução

O prefeito de Tangará da Serra, a Vander Masson (PSDB) decidiu não renunciar o mandato como chefe do Executivo Municipal para assumir a cadeira na Câmara dos Deputados, após a recontagem de votos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), devido a cassação do mandato do deputado federal, Neri Geller, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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O prefeito assinou neste domingo (28) uma carta de renúncia de mandato de deputado federal. Com isso, cedeu a vaga para o primeiro suplente da chapa Segue em Frente Mato Grosso II, o advogado Marco Marrafon (Cidadania).

"Quero agradecer ao prefeito pela nobre atitude e firmar o compromisso de trabalhar por Tangará da Serra e todo o Mato Grosso na Câmara Federal. Agradeço a confiança depositada em mim e afirmo que serei um deputado federal de verdade, preparado para melhorar a vida da nossa gente", disse Marrafon ao comentar o caso.

Entenda o caso

Neri Geller no dia da convenção que confirmou seu nome na disputa ao Senado por MT

Thiago Andrade/g1

Por unanimidade, o TSE cassou o diploma do mandato do deputado federal por Mato Grosso Neri Geller (PP) e declarou inelegibilidade dele por 8 anos. De acordo com a assessoria de imprensa do parlamentar, o setor jurídico está analisando a decisão.

Neri é candidato nestas eleições ao Senado Federal.

O relator do processo, o ministro Mauro Campbell, entendeu que a investigação do Ministério Público Eleitoral indicou que houve “triangulação” da arrecadação de recursos durante a campanha eleitoral em 2018.

Segundo as investigações, Neri teria utilizado a conta bancária do filho para mascarar recursos que havia recebido para a campanha eleitoral.

O MP também apontou que Geller teria “disfarçado” recursos recebidos como sendo pagamentos advindos da atividade como produtor rural.

Em nota, o parlamentar informou que foi cassado injustamente e “prova irrefutável disso foi a decisão em cima de um pedido que sequer fazia parte dos autos”.

Fonte: G1/MT

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