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Polícia busca informação de veículos usados por suposto assassino de Madeleine McCann

Por Redação em 04/06/2020 às 00:48:05

Garota inglesa é procurada desde que desapareceu em 2007, em Portugal, quando tinha 3 anos. Polícia divulga fotos de van do suposto assassino de Madeleine McCann

Polícia Metropolitana de Londres/Divulgação

A Polícia Metropolitana de Londres divulgou nesta quarta-feira (3) fotos de uma van e um carro similares aos que teriam sido usados pelo suposto assassino de Madeleine McCann, menina britânica desaparecida aos 3 anos em 2007 enquanto passava férias com os pais em uma praia portuguesa (leia mais no fim da reportagem sobre o caso).

Um homem de 43 anos que está preso na Alemanha e que viajou por Portugal com o automóvel é novo foco da investigação da Scotland Yard sobre o caso. As polícias britânica e alemã fizeram um pedido público de informação sobre o suspeito de envolvimento no desaparecimento da menina. Em comunicado, a Scotland Yard diz que se trata de uma "linha significativa de investigação".

A equipe da Operação Grange, responsável pelo caso, deu detalhes de dois veículos que o acusado teria tido acesso durante o período em que a britânica desapareceu no Algarve. O primeiro é uma van de modelo T3 Westfalia, do início dos anos 80, com registro português.

O suspeito teve acesso a essa van desde pelo menos abril de 2007 até um pouco depois de maio de 2007. Ela foi usada dentro e ao redor da área da Praia da Luz. Acreditamos que ele estava morando nesta van por dias, possivelmente semanas, e pode ter usado em 3 de maio de 2007.

Polícia Metropolitana/Divulgação

Além disso, a polícia britânica apontou para um segundo veículo encontrado: um Jaguar de 1993, de modelo XJR 6, com matrícula alemã. Os detetives pedem também informações sobre dois números de celular, um dos quais acreditam ter sido usado pelo suspeito no dia do desaparecimento de Madeleine.

"Acreditamos que o carro ainda esteja em Portugal e gostaríamos de informações se você o viu", pediram os investigadores em um comunicado.

Jaguar teria sido propriedade do suspeito de ter matado a pequena Madeleine McCann em 2007

Polícia Metropolitana/Divulgação

A polícia acredita que o suspeito estava na área onde a criança de 3 anos foi vista pela última vez. Eles estão pedindo informações sobre uma van usada pelo suspeito para viajar em Portugal e o outro veículo, um Jaguar. O homem transferiu esse Jaguar para o nome de outra pessoa no dia seguinte ao desaparecimento de Madeleine.

"Alguém por aí sabe muito mais do que está contando", disse Mark Cranwell, que chefia a investigação.

A polícia disse que continua sendo uma investigação de "pessoas desaparecidas" porque não há "evidência definitiva" sobre se Madeleine está viva ou não. No entanto, investigadores da polícia criminal alemã classificaram o caso como um "inquérito de assassinato".

Madeleine McCann, britânica desaparecida aos 3 anos em 2007 em Portugal

HANDOUT / METROPOLITAN POLICE / AFP

Até esta quarta, as autoridades não divulgaram o nome do investigado. Segundo o jornal "The Guardian", ele — detido por pedofilia em outro caso — foi descrito por policiais como um homem branco, de cabelo loiro e curto e com cerca de 1,80 m de altura. Ele tinha 30 anos na data do desaparecimento, mas, diz a polícia, "poderia aparentar ter 25".

Relembre o caso

Imagem de arquivo mostra cartaz divulgado nas buscas pela menina Madeleine McCann em Praia da Luz, Portugal

MELANIE MAPS / AFP

O desaparecimento de Madeleine McCann aconteceu 13 anos atrás, quando a menina estava de férias com seus pais em um apartamento na Praia da Luz, no sul de Portugal.

Seus pais, Kate e Gerry McCann, declararam que deixaram a sua filha dormindo junto a seus dois irmãos enquanto jantavam com uns amigos no mesmo complexo turístico e que, quando voltaram, a menor já não estava no quarto.

Kate McCann, mãe da menina Madeleine, em foto de 2011

Chris Helgren / Reuters

Os pais de Madeleine foram oficialmente considerados suspeitos pela polícia portuguesa devido à descoberta de vestígios biológicos da pequena em seus objetos pessoais e em um automóvel alugado após o desaparecimento.

No entanto, a Justiça portuguesa deixou de considerá-los suspeitos depois que as análises das amostras que os incriminavam, realizadas no Reino Unido, não foram consideradas conclusivas.

Gerry e Kate McCann defenderam durante anos que Madeleine continuava viva e foi vítima de um sequestro.

Fonte: G1

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