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Alexandre de Moraes toma posse como ministro do TSE; Bolsonaro participa por vídeo

Por Redação em 02/06/2020 às 18:30:52

Ministro atuava no tribunal como substituto e agora tomou posse como efetivo. Na semana passada, Moraes autorizou operação da PF contra 'fake news'; Bolsonaro criticou. O ministro do STF Alexandre de Moraes, novo integrante efetivo do TSE

Rosinei Coutinho/SCO/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes tomou posse nesta terça-feira (2) como integrante efetivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O mandato é de dois anos.

Alexandre de Moraes atuava como ministro substituto da Corte. Também integram o TSE: Luís Roberto Barroso (presidente), Edson Fachin (vice-presidente), Og Fernandes (corregedor), Luis Felipe Salomão, Tarcisio Vieira Neto e Sérgio Banhos.

Em razão da pandemia do novo coronavírus, a cerimônia de posse de Moraes aconteceu de forma diferente da tradicional, por meio virtual.

Entre as autoridades que participaram por videoconferência, estava o presidente Jair Bolsonaro, que acompanhou a solenidade à distância, no Palácio do Planalto.

Esta foi a primeira vez que Bolsonaro e Moraes participaram do mesmo evento desde que foi deflagrada, na última quarta-feira (27), a operação da Polícia Federal que teve como alvos aliados do presidente da República.

Agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão no inquérito do STF que investiga a disseminação de conteúdo falso na internet, as chamadas fake news, além de ameaças e ofensas a ministros da Corte.

A operação, autorizada por Moraes, foi criticada pelo presidente da República. No dia seguinte ao cumprimento dos mandados, Bolsonaro disse que "ordens absurdas" não devem ser cumpridas e que "não haverá outro dia igual" ao da operação.

No último domingo (31), Bolsonaro compareceu a um ato antidemocrático em Brasília que, entre outras reivindicações inconstitucionais, pedia o fechamento do STF. Moraes foi um dos alvos do protesto.

TSE

O TSE é composto por sete ministros:

três do Supremo Tribunal Federal;

dois do Superior Tribunal de Justiça;

dois advogados com notável saber jurídico e idoneidade.

Cabe ao tribunal analisar ações de contestação de registros de candidaturas, de investigação eleitoral e de impugnação de mandato eletivo.

A Corte também é responsável por analisar a prestação de contas eleitorais e partidárias e por julgar recursos sobre decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais.

Entre os processos em tramitação no tribunal, estão ações que pedem a cassação da chapa formada por Bolsonaro e pelo vice Hamilton Mourão.

Fonte: G1

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