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Coluna - Fora da ParalimpĂ­ada, futebol de nanismo busca visibilidade

Por Redação em 08/06/2022 às 09:49:11

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A Copa América de Lima foi a segunda edição do torneio, realizado pela primeira vez em 2018, na Argentina, país onde surgiu a primeira seleção de futebol de nanismo. Os anfitriões foram derrotados pelo Paraguai na decisão, com o Brasil ficando na terceira posição. O duelo se repetiu na final deste ano, agora com triunfo argentino. Os brasileiros caíram nas quartas de final, justamente para os campeões.

“Para a primeira Copa América foram selecionados atletas de Pará, Sergipe, Rio de Janeiro e São Paulo. Desta vez tivemos atletas de mais alguns estados [nove]. Muitos deles se apresentaram a nós por meio das redes sociais, após a Copa de 2018. Fizemos duas seletivas, três meses antes, para selecionarmos os melhores. Infelizmente, não pudemos levar todos. A comitiva teria 15 nomes, mas levamos dez por causa do orçamento”, declarou Rosário.

Além do futebol

Fundada este ano, a Aben é uma extensão do Projeto Brasa, criado em 2016 para fomentar a inclusão de pessoas com nanismo pelo futebol. Segundo Rosário, a poetisa Sylvia Muñoz Vilcheff, mãe de um dos fundadores da seleção argentina, inspirou a iniciativa nas quadras. A instituição, conforme o dirigente, mantém-se com recursos próprios e um acordo de cooperação técnica foi assinado com o CBCP para assessoria na captação de recursos e incentivos.

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“A Aben foi criada justamente para abraçarmos mais esportes. Fomos procurados por pessoas [com nanismo] que perguntavam se havia como praticar outras modalidades e não apenas o futebol. A gente pretende criar núcleos em parceria com clubes e universidades que possam oferecer local e estrutura para as práticas. Tentaremos realmente atender a essa demanda assim que tivermos recursos financeiros”, explicou o dirigente, que vê a entidade como uma potencial federação nacional de modalidades para atletas com baixa estatura, começando pelo futebol.

“Existe futebol de nanismo em vários estados, como Pará, Sergipe, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. Vamos criar núcleos e daremos orientação a esses times, que serão filiados à associação. Vamos conversar com o CBCP para formatarmos uma Copa do Brasil. Digamos que, em Sergipe, haja pessoas com nanismo que queiram praticar badminton. Em parceria com algum clube essas pessoas vão praticar. Por meio da associação e do clube federado vamos conduzir os atletas a participarem de competições que existem no Brasil”, finalizou Rosário.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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