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Rodrigo Garcia diz que carta de Eduardo Leite ameniza divergĂȘncias 'por pouco tempo' e que PSDB Ă© partido de 'muita bicada interna'

Por Redação em 23/04/2022 às 01:03:31
Ex-governador do Rio Grande do Sul foi derrotado por paulista nas prévias do PSDB à Presidência da República e chegou a dizer que disputa interna não era "uma corrente". Mais cedo, Leite comemorou estar na frente de "candidaturas postas" em pesquisa eleitoral. O governador de SP, Rodrigo Garcia, e o prefeito da capital, Ricardo Nunes, chegam ao Sambódromo do Anhembi com Tomás Covas, filho do prefeito Bruno Covas

Rodrigo Rodrigues/g1

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), disse nesta sexta-feira (22) que a carta do ex-governador Eduardo Leite dizendo que vai apoiar a candidatura de João Dória à Presidência da República em 2022 ameniza “por pouco tempo” as divergências internas do PSDB.

Segundo Garcia, o partido é uma legenda de “muita bicada interna” que ainda precisa de “muito diálogo para encontrar um denominador comum”.

“Olha, [a carta ameniza] por pouco tempo. O PSDB é um partido que tem naturalmente suas divergências internas, muita bicada interna, mas achei um gesto importante o governador Eduardo Leite reconhecer a vitória do João Doria nas prévias. Mas nós temos ainda muito diálogo para o centro democrático encontrar um denominador comum e ter um candidato único e apresentar melhorias para o Brasil”, afirmou Garcia.

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O governador esteve na primeira noite de desfiles das escolas de samba de São Paulo, no sambódromo do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo. Ele chegou acompanhado da esposa, do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e de Tomaz Covas, filho do ex-prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB).

Também esteve no evento o presidente da Câmara de São Paulo, Milton Leite (União Brasil), que disse que não abre mão de sair candidato ao Senado em 2022 na chapa de Rodrigo Garcia, que será candidato à reeleição.

A vaga estava sendo negociado pelo PSDB com outras legendas depois que o apresentador José Luiz Datena (PSC) desistiu de se aliar à chapa tucana e namora uma candidatura na chapa do também candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Carta de Eduardo Leite

Na carta, Eduardo Leite ainda comenta que se coloca "ao lado do meu partido e desta candidatura, na expectativa de que a união do PSDB contribua com a aguardada unificação dos atores políticos do centro daqui até a eleição de outubro".

Minutos depois, Doria divulgou uma nota na qual manifesta "otimismo" diante do posicionamento de Leite. No documento, o paulista defenda uma candidatura única de PSDB, MDB, União Brasil e Cidadania.

O ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), junto com ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, no Palácio dos Bandeirantes.

Secom/GESP

"O gesto de reconhecimento de Eduardo, do resultado das prévias e pela candidatura única do PSDB para a presidência da república é prova de coerência e bom senso. Finalmente, foram superadas todas as divergências internas, corroborando com o resultado e a legitimidade das prévias que mobilizaram mais de 44 mil eleitores tucanos", disse.

Mais cedo, em seus perfis nas redes sociais, Leite comemorou estar na frente de outros nomes, que chama de "candidaturas postas", da "terceira via" em uma pesquisa.

"Agradeço aos brasileiros que nos enxergam como uma alternativa à polarização. Darei minha contribuição, onde for, para ajudar o país a retomar serenidade e equilíbrio", escreveu.

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Histórico

Após anunciar a renúncia de seu mandato no RS, no final de março, Leite chegou a comentar que as prévias do partido tinham legitimidade, mas que não eram "uma corrente que o partido tenha para ficar amarrado". Doria chegou a classificar como 'golpe' articulações de parte do PSDB para retirá-lo da disputa.

No dia 31 de março, o paulista chegou a ventilar a possibilidade de desistir da disputa. Eduardo Leite, que cumpria seu último dia à frente do Palácio Piratini, não comentou o caso, que acabou não se concretizando. João Doria acabou renunciando ao mandato em SP e mantendo sua candidatura ao Planalto.

Fonte: G1

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