Quase 5 bilhões de pessoas usam a internet em todo o mundo. De acordo com o estudo Digital 2022: Global Overview Report, os 4,95 bilhões de usuĂĄrios representam 62,5% da população mundial, que usa a rede para se entreter, ver notĂcias e se informar. São pessoas, empresas e órgãos governamentais produzindo informação e disseminando-a na rede. Mas como filtrar e interpretar toda informação que é produzida? Para isso surge a ciĂȘncia de dados.
No setor governamental esse trabalho aumenta a transparĂȘncia na administração pĂșblica, o controle e a fiscalização social, diz a pesquisadora em InteligĂȘncia Artificial do departamento de CiĂȘncia de Computação do ICMC/USP, Solange Oliveira Rezende. Segundo ela, hĂĄ um grande esforço para melhorar a PolĂtica de Dados Abertos, para disponibilizar dados abertos governamentais. Para o engenheiro da computação Alex Lopes Pereira, a ciĂȘncia de dados na administração pĂșblica tem grande potencial para melhorar a efetividade da atuação do poder pĂșblico e a ajudar os brasileiros a tomar melhores decisões.
Para debater esse assunto, a Controladoria Geral da União (CGU) estĂĄ colhendo trabalhos para o dossiĂȘ especial CiĂȘncia de Dados na Administração PĂșblica: Desafios e Oportunidades. A chamada fica aberta até 18 de julho.
Serão aceitos artigos cientĂficos, ensaios revisionais ou relatos técnicos em ĂĄreas como: ciĂȘncia de dados e auditoria governamental; ciĂȘncia de dados e a avaliação de polĂticas pĂșblicas; inovações tecnológicas de gestão pĂșblica decorrentes da pandemia e aplicações para governo eletrônico.
De acordo com a editora da revista, FlĂĄvia Lemos Xavier, o objetivo da publicação passa por trĂȘs eixos: indutor em temas do interesse da CGU, conector com a comunidade cientĂfica e inovador ao fomentar a aplicação do conhecimento para a prĂĄtica administrativa. "A revista é parte da gestão estratégica do conhecimento da CGU, com influĂȘncia em toda a administração pĂșblica", disse.
Fonte: AgĂȘncia Brasil