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Rússia se defende na ONU das acusações de ter executado civis em Bucha, mas não apresenta provas

Por Redação em 06/04/2022 às 02:09:15
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou no Conselho de Segurança da ONU que mais de 300 pessoas foram executadas em Bucha, e exibiu um vídeo mostrando corpos nas ruas e em covas coletivas. Rússia se defende na ONU das acusações de ter executado civis em Bucha, mas não apresenta provas

Como anunciado, a Rússia se defendeu na ONU nesta terça (5) da acusação de ter executado civis na cidade de Bucha, na Ucrânia, mas não apresentou as provas — que dizia possuir — de que o massacre teria sido uma armação de seus inimigos.

A sala estava cheia de diplomatas, mas o convidado mais aguardado participou a distância — direto de Kiev, Volodymyr Zelensku pediu ação da ONU em um discurso duro.

“Senhoras e senhores, vocês querem fechar a ONU? Vocês acreditam que o tempo dos direitos internacionais já passou? Se a sua resposta for "não" vocês precisam agir agora”, disso o líder ucraniano.

Zelensky no Conselho de Segurança da ONU está terça (5)

Reprodução

Zelensky afirmou que mais de 300 pessoas foram executadas em Bucha, e exibiu um vídeo mostrando corpos nas ruas e em covas coletivas. Ele pediu que os responsáveis sejam julgados por crimes de guerra, além de criticar o direito ao veto, no Conselho de Segurança da ONU.

O conselho é formado por 15 países. Cinco são integrantes permanentes: China, Reino Unido, França, Estados Unidos e Rússia. Basta que um desses países vete alguma resolução aprovada no Conselho de Segurança para que ela não saia do papel.

Graças a esse poder, a Rússia conseguiu vetar todas as decisões tomadas contra ela no conselho desde que o país invadiu o território ucraniano. Zelenski pediu que os russos sejam retirados do conselho.

“A Rússia é a agressora e o motivo dessa guerra. Vocês precisam fazer tudo o que for possível para trazer a paz”, disse.

O embaixador russo contestou, apresentando uma versão bem diferente.

Embaixador russo no Conselho de Segurança da ONU nesta terça (5)

Reprodução

“Hoje, mais uma vez, nós ouvimos um monte de mentiras sobre nossos soldados. Nós entramos na Ucrânia para levar paz à Donbass. Não estamos atirando contra alvos civis para preservar vidas e é por isso que não estamos avançando tão rápido quanto esperavam”, defendeu o embaixador.

Fonte: G1

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