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Com 'boom' na pandemia, construção civil abre quase 2 mil vagas em Cuiabá em 2021

Por Redação em 17/02/2022 às 20:02:41
Construção civil é um dos setores que mais cresceram nos últimos anos

Construção civil é um dos setores que mais cresceram nos últimos anos

Crescimento do setor de construção também impulsionou a área de serviços e comércio.


O setor da construção civil abriu quase duas mil vagas de trabalho no ano passado, em Cuiabá. Esse crescimento também impulsionou a oferta de emprego no comércio de produtos e serviços relacionados ao ramo. Os dados são da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Na capital, foram contratados 9.319 trabalhadores, em 2020, e 8.719 foram demitidos, gerando um saldo positivo de 600 vagas.

No mesmo período de 2021, o desempenho foi melhor. Foram 11.715 admissões e 9.784 desligamentos, o que resultou no saldo de 1.931 novos empregos no setor.

O gerente de economia da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT), Pedro Máximo, explicou que os trabalhadores costumam migrar desse ramo para a construção civil.

"Na pandemia, o setor de serviços, principalmente, sofreu muito com o fechamento das unidades. Esses trabalhadores acabaram migrando para o setor de construção civil. E por que ele migra para lá? É porque é um setor intensivo em mão de obra. É um setor que não precisa de tanta qualificação e ajuda muito", disse.

Para este ano, a expectativa do setor é de que o cenário continue positivo no estado.

"Para o ano de 2022 se prevê muitos investimentos, sejam públicos ou privados. A gente tem uma notícia de 9,5 bilhões de investimento. Já o setor privado está em mais de 20 bilhões, não só no ano de 2022, mas até o ano de 2030. E isso num estado que o PIB é 137 bilhões. Isso é uma boa notícia", explicou.

Construção no dia a dia

O comerciante Evilácio Braga começou uma reforma este ano na casa onde pretende morar com a família. A rotina dele tem sido ir em lojas de construção para fazer orçamentos e comprar materiais.

"Quero fazer uma piscina, uma mudança e aumentar uns quartos, mas os preços estão terrivelmente caros, tudo caro", disse.

Para o engenheiro Paulo Bresser, esses aumentos são sentidos em diversos itens. "Só achamos aumentos no aço, alumínio, cimento e em vários materiais básicos, como pisos e cerâmicas. Então, houve um aumento de custo geral na construção civil", afirmou.

Na capital, uma rede de lojas que vende produtos para a parte elétrica, hidráulica e iluminação, tinha 25 funcionários e contratou outros 16 trabalhadores, de 2020 a este ano, justamente para atender a demanda, uma vez que o setor está bem aquecido.

De acordo com o empresário Carlos Mendonça Júnior, esse aquecimento no setor também foi devido às adaptações realizadas nas residências para transformar o lar em local de trabalho durante as fases mais agudas da pandemia e do isolamento social.

"Foi por conta dessa ressignificação dos lares, as pessoas passaram a permanecer mais em casa, tanto para lazer, como para trabalho. Então, os lares precisaram passar por adaptações e reformas", contou.

Fonte: G1

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