Apenas 49% dos idosos tomaram a dose de reforço contra a Covid-19 em Cuiabá, diz secretaria
Apenas 49% dos idosos tomaram a dose de reforço contra a Covid-19 em Cuiabá
Dose de reforço começou a ser aplicado no fim de setembro do ano passado e a baixa procura pode gerar um aumento de internações pela doença.
Apenas 49% dos idosos tomaram a dose de reforço contra a Covid-19 em Cuiabá, segundo a Secretaria de Saúde da capital. A dose começou a ser aplicada no fim de setembro do ano passado e a baixa procura pode gerar um aumento de internações pela doença.
Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) mostram que de outubro de 2021 a janeiro deste ano mais de 90% das mortes por Covid-19 no estado são de idosos que não tomaram a dose de reforço.
A variante ômicron está sendo responsável pelo maior número de contaminados nessa nova onda da Covid-19. Estudos preliminares da BioNTech e Pfizer demonstraram que três doses da vacina neutralizam a variante. O estudo foi realizado no começo de dezembro do ano passado.
De acordo com a Secretaria de saúde, mais de 75,4 mil pessoas acima de 60 anos tomaram pelo menos a primeira dose da vacina em Cuiabá, o que representa 99% dos residentes nessa faixa etária.
Com relação à segunda dose, 97,7% dos idosos completaram esquema vacinal.
Para aumentar a cobertura vacinal nessa população, agentes comunitários de saúde (ACS"s) fazem visitas domiciliares periódicas pedindo para aqueles que ainda estão pendentes de imunização, tomarem a dose de reforço.
De acordo com os agentes comunitários de saúde, dentre as principais justificativas apresentadas pelos idosos para não buscar a dose de reforço é o medo de reação por ser um imunizante diferente do que foi aplicado na primeira e segunda dose.
Polos de vacinação
Para facilitar o acesso à vacina, a campanha foi ampliada para 40 Unidades Básicas de Saúde (UBS), além dos polos centrais da Universidade de Cuiabá na Beira Rio e o drive-thru da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Somente em janeiro, todas as unidades saúde aplicaram mais de 51 mil doses.
Fonte: G1