Estudos e agĂȘncias internacionais confirmam importância de dose de reforço contra a ômicron
Principais agĂȘncias reguladoras dizem que vacinas protegem contra casos graves de Ômicron
AgĂȘncias reguladoras publicaram nesta sexta-feira (21) um relatório que aponta que as vacinas disponĂveis protegem menos contra a nova versão do vĂrus em comparação com as variantes anteriores, mas que ainda assim oferecem uma "proteção considerĂĄvel contra hospitalização e Covid grave", especialmente após uma dose de reforço.
Entre as agĂȘncias que assinam o relatório, estão a FDA (Food and Drug Administration), dos Estados Unidos, e a AgĂȘncia Europeia de Medicamentos (EMA). O documento é resultado de uma reunião da Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos (ICMRA) que ocorreu em 12 de janeiro deste ano.
"Ao analisar possĂveis abordagens de vacinação contra a ômicron e outras variantes do vĂrus, os participantes da reunião concordaram que a aplicação de mĂșltiplas doses de reforço em intervalos curtos não é sustentĂĄvel a longo prazo", aponta o texto.
"É necessĂĄrio desenvolver uma estratégia sobre os tipos de vacinas necessĂĄrios para gerenciar a Covid-19 no futuro", complementa, chamando a atenção para a necessidade de uma discussão mais ampla sobre como manter a vacinação contra a Covid-19 nos próximos anos.
Além disso, a revista britânica "Nature" também publicou um estudo nesta quinta-feira (20) que demonstra a importância de uma dose de reforço da Pfizer depois de duas doses da CoronaVac ou da própria vacina da Pfizer.
Os autores concluĂram que duas doses só da Pfizer ou da CoronaVac oferecem pouca imunidade com anticorpos neutralizantes contra a ômicron, mesmo um mĂȘs após a dose completa do esquema. Com uma dose extra da Pfizer, de acordo com a pesquisa, a proteção passa a ser mais de 50% mesmo um mĂȘs depois da aplicação.
Fonte: G1