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Touro de Ouro da Bolsa de Valores, no Centro de SP, é alvo de protesto pelo 2º dia consecutivo em SP

Por Redação em 18/11/2021 às 12:24:04
Escultura instalada em frente a Bolsa de Valores brasileira, no Centro de São Paulo, amanheceu com novas inscrições de protesto. Na quarta-feira (18), manifestantes publicaram um texto sobre a ação explicando que se tratava de um ato contra a fome, a desigualdade social e o desemprego. Touro dourado colocado na Rua 15 de Novembro, em frente à B3 (Bolsa de Valores), no centro de São Paulo (SP), foi alvo de protestos contra a fome pelo segundo dia consecutivo

RONALDO SILVA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A escultura do Touro de Ouro, instalado em frente a Bolsa de Valores brasileira (B3), no Centro de São Paulo, amanheceu com novas inscrições de protesto nesta quinta-feira (18), pelo segundo dia consecutivo.

Entenda por que o touro é considerado símbolo do mercado financeiro

Na quarta-feira (17) um grupo colou cartazes na escultura. A ação aconteceu por volta de 6h30 e levou cerca de 5 minutos. Um segurança da Bolsa tentou impedir a ação. Dez minutos depois, um caminhão da limpeza urbana passou para limpar a Rua 15 de novembro, retirando os cartazes.

Grupo protesta contra a fome em frente à Bolsa de Valores de SP

Vivian Reis/g1

Os manifestantes publicaram um texto sobre a ação nas redes sociais. O protesto é contra a fome, a desigualdade social, o desemprego e a falta de oportunidade para a juventude periférica.

"Nesta semana, a Bolsa de Valores instalou a estátua do Touro de Ouro no Centro de São Paulo. O que para eles simboliza a força do mercado financeiro, para nós é um símbolo da fome, da miséria e da superexploração do trabalho. Mas, também é um lembrete de que continuaremos na luta por uma vida com dignidade. E é por isso que hoje fizemos essa ação simbólica de protesto", afirmaram.

Manifestantes fizeram ato na B3 na manhã desta quarta

Vivian Reis/g1

A escultura encomendada pela B3, inspirada no Touro de Wall Street, o centro financeiro de Nova York, representa "o otimismo e a força dos investidores" no mercado financeiro.

De acordo com os organizadores do protesto, o monumento retrata a contradição de um país que viu o Produto Interno Bruto (PIB) crescer até setembro, mas em uma expansão desigual, que deixa de fora especialmente a classe de renda mais baixa (leia mais abaixo)

Segurança da Bovespa tenta tirar os cartazes colados logo após a intervenção

Vivian Reis/ g1

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Cartaz foi removido logo após protesto

Vivian Reis/g1

Ibovespa em queda

O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em forte queda de 1,82%, aos 104.403 pontos, nesta terça-feira (16), devolvendo boa parte da alta acumulada desde o começo do mês, com as ações de Vale e Magazine Luiza entre as maiores pressões de baixa.

Com o resultado, a bolsa acumula queda de 2,63% no mês e alta de 6,01% no ano

Recordes em meio à crise

Em junho, a B3 bateu recordes e chegou a acumular oito altas consecutivas na maior série de ganhos desde 2018.

O otimismo dos mercados acompanhou uma valorização nas principais bolsas do mundo, influenciadas pelos programas de ajuda dos Estados Unidos e da Europa em meio à pandemia, que despejaram bilhões de dólares na economia global.

Por que a bolsa bate recordes em meio à crise?

O Ibovespa, principal índice da B3, no entanto, não reflete o cenário econômico do país, já que a bolsa tem nas grandes companhias o grande impulso para avançar em pontuação.

Paralelamente ao otimismo dos investidores, pouco mais de 10% da população estava vacinada com as duas doses àquela altura, os pedidos de falência cresceram mais de 50% em maio, e houve queda de 0,1% no consumo das famílias devido à redução do auxílio emergencial, do aumento da inflação e do desemprego em patamar recorde de quase 15 milhões de pessoas sem ocupação.

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Fonte: G1

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