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Governador avalia flexibilizar uso de máscara em MT e infectologista alerta para surgimento de variantes

Por Redação em 11/11/2021 às 13:41:50
Mauro Mendes diz que avalia flexibilização de máscara

Mauro Mendes diz que avalia flexibilização de máscara

Mato Grosso tem 50% da população com esquema vacinal completo.


Com o avanço da vacinação e, consequentemente, a queda no número de mortes causadas pela Covid-19 em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes (DEM), afirmou nessa quarta-feira (11), que está avaliando a possibilidade do uso de máscaras ser obrigatório apenas em ambientes fechados ainda neste ano.

De acordo com dados levantados pelo consórcio de veículos da imprensa, Mato Grosso tem 50% da população com esquema vacinal completo. Pessoas vacinadas com a primeira dose representam 69%.

Apesar de admitir que pode flexibilizar as medidas de prevenção, Mendes afirmou que o uso de máscara ainda é um "desconforto necessário".

A professora de infectologia da UFMT, que atua no Hospital Universitário Júlio Muller, Márcia Hueb, avaliou que a retirada precoce das máscaras pode acarretar em uma nova elevação de casos.


Novas variantes ainda são motivo de preocupação, segundo especialistas — Foto: Getty Images
Novas variantes ainda são motivo de preocupação, segundo especialistas


Conforme Hueb, a taxa de transmissão da Covid-19 ainda está elevada e novas variantes resistentes às vacinas aplicadas no momento podem surgir com a flexibilização do uso de máscaras.

"As máscaras são necessárias porque ainda está mantido o ciclo de transmissão do vírus da covid-19. Chegando a número hipoteticamente ideal de 70 a 80% de vacinados com esquema completo, poderemos gradativamente "relaxar" em parte das medidas de prevenção à transmissão", avalia a infectologista.

Ela explica que a tendência é de que uma onda de elevação nos casos e mortes não seja registrada novamente por conta da vacinação. Hueb ressalta que mesmo com a queda, toda morte precisa ser evitada, por isso o uso de máscaras deve continuar sendo obrigatório.

"Nos países e cidades em que hoje se observa a elevação, as mortes estão razoavelmente controladas, os que morrem hoje da doença são os não vacinados, por falta de acesso ou opção própria", diz.

Fonte: G1

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