Bloqueios começaram na terça-feira (7) e são feitos por manifestantes pró Bolsonaro e por pessoas contrárias ao aumento do preço dos combustíveis. Km 396 da BR 364 em Cuiabá foi liberado
PRF-MT
Alguns trechos das BRs 163 e 070, em Mato Grosso, começaram a ser desbloqueados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), após determinação da Justiça, nesta quinta-feira (9). Os bloqueios começaram na terça-feira (7) e são feitos por manifestantes pró Bolsonaro e por pessoas contrárias ao aumento do preço dos combustíveis.
Após dois dias de bloqueios, o juiz Rodrigo Gasiglia de Souza determinou que a polícia encerre os bloqueios e identifique todos aqueles que se recusarem a cumprir a ordem e aplique multa de R$ 5 mil.
De acordo com a PRF, pelo menos sete pontos já foram liberados.
KM 1055 da BR-164, em Guarantã do Norte (MT) foi desbloqueado pela polícia
PRF-MT
Trechos liberados nesta quinta-feira em MT:
Barra do Garças - Km 05 da BR 070.
Pontes e Lacerda - Km 288 da BR 174
Sinop - Km 821 da BR 163
Cuiabá - Km 396 da BR 364
Guarantã do Norte - Km 1055 da BR 164
Várzea Grande - Km 516 da BR 070
Matupá - Km 1038 da BR 163
Bloqueios acontecem desde terça-feira (7)
Divulgação
Pontos ainda bloqueados por manifestantes
Nova Mutum - BR 163 - km 593 - bloqueado para carretas com cargas não perecíveis
Nova Mutum - BR 163 - km 601 - bloqueado para carretas com cargas não perecíveis
Lucas do Rio Verde - BR163 - km 687 - bloqueado para carretas com cargas não perecíveis
Sorriso - BR-163 - km 745 - bloqueado para carretas com cargas não perecíveis
Manifestações em 7 de setembro em Sorriso
Divulgação
Manifestações
Desde terça-feira (7), feriado da Independência, manifestantes bloqueiam trechos de rodovias federais em Mato Grosso.
Nesta quinta-feira, foram registrados sete pontos de bloqueio nas BR-163/364 e BR-070, em Várzea Grande, Cuiabá, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop.
Cuiabá e pelo menos outras 14 cidades de Mato Grosso registraram manifestações no feriado. Foram registrados atos contra e a favor o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Os atos foram convocados por Jair Bolsonaro e acontecem em meio a embates do presidente com o Supremo Tribunal Federal (STF), e em um contexto de uma acentuada crise econômica e também de queda na popularidade e nas avaliações sobre a atual administração.
As manifestações convocadas são pautadas por ameaças antidemocráticas a ministros do Supremo e ao Congresso.