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Ministro diz que Brasil estará preparado para produção independente de vacinas em 2022

Por Redação em 26/08/2021 às 09:50:04

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, acredita que o Brasil deve ser totalmente independente para a produção de vacinas a partir do ano que vem. Segundo ele, ao menos três laboratórios estão aguardando aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para continuidade dos estudos sobre imunizantes contra a Covid-19. “Ministério trabalhou inicialmente, desde fevereiro do ano passado, por meio da rede vírus MCTI, que é uma rede de pesquisadores e cientistas, com 15 protocolos, tecnologias de vacinas completamente nacionais e uma em parceria com os Estados Unidos. Desenvolvemos as tecnologias, agora precisa de coordenação entre o desenvolvimento e a produção em escala. Isso vai ser feito no Centro Nacional de Vacinas, que está em Minas Gerais. O Brasil vai estar no ano que vem completamente preparado e independente da produção de vacinas”, disse o ministro. Ele ressaltou que a estratégia não visa apenas a independência do país apenas no desenvolvimento de imunizantes, mas também de medicamentos.

No entanto, para que essa independência seja possível, é preciso investimento. De acordo com Marcos Pontes, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação recebeu o orçamento mais baixo em 2021, com uma sequência de redução acentuada desde 2013. Com a pandemia, a pasta recebeu acréscimo na receita de R$ 1 bilhão, o que permitiu o desenvolvimentos de remédios e testes contra a Covid-19 nacionais. Para mudar esse cenário, o ministro aposta no diálogo com a pasta da Economia. “Conversei com Paulo Guedes, segundo ele, vai haver espaço fiscal no ano que vem e vai aumentar [o orçamento], tenho contado com isso”, disse Pontes ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, afirmando que o ministério busca alternativas, como projetos com investimentos externos. “Temos trabalhado em três estratégias e isso vai melhorar o orçamento no ano que vem. Tenho que fazer a propaganda, para a recuperação de um país é essencial ciência, tecnologia e inovação.”

Marcos Pontes disse ainda que a probabilidade do mundo enfrentar uma nova pandemia é de 100%, até mesmo com causas piores do que a Covid-19. Por isso, o ministério vai investir na construção de um laboratório de biossegurança nível quatro, ainda não disponível no Brasil, o que vai permitir o estudo de vírus mais letais, como o Ebola. Outra proposta é ampliar os estudos sobre medicina avançada, especialmente com a chegada do 5G ao país. “Precisamos aumentar nossa infraestrutura de comunicações, isso vai permitir a telemedicina e outras melhorias que vão ser ampliadas com a possibilidade de 5G”, finalizou.

Fonte: JP

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