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CPI: Airton Soligo diz que atuou em

Por Redação em 05/08/2021 às 12:35:11
Empresário é apontado como 'número 2 informal' da Saúde. Em seu depoimento à CPI, Soligo negou rompimento entre o Ministério e o Butantan, mas disse que era preciso uma 'pacificação' política. O empresário Airton Soligo, apontado por integrantes da CPI da Covid como espécie de "número 2 informal" da gestão do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, disse à CPI da Covid nesta quinta-feira (5) que atuou em uma mediação que objetivava a 'pacificação' do acordo com o instituto Butantan para compra da CoronaVac pelo governo federal.

Soligo ocupou o cargo de assessor especial do Ministério da Saúde. No entanto, de acordo com apuração preliminar da CPI, antes de assumir o cargo público formal, o empresário já atuava na pasta por pelo menos dois meses e assessorou Pazuello no ápice da crise sanitária.

"Fui mandado para São Paulo na função de interlocutor. Nos reunimos aí em uma relação com a equipe do ministério, da vigilância sanitária, setor jurídico, para tratar dessa aproximação necessária, porque era necessário naquele momento nós precisávamos de vacinas e o Butantan tinha 6 milhões de vacinas construir esse diálogo, retornar esse diálogo para que isso viesse acontecer", afirmou.

Soligo disse ainda que "toda vacina era necessária" e que a interlocução "pacificou" a relação entre o Butantan e o Ministério da Saúde.

"Toda vacina era necessária. Então, foi essa interlocução e se pacificou, quero dizer que naquele momento se pacificou essa relação, ela voltou publicamente no país, andou, ficou pactuado entre o Butantan e o ministério..."

O empresário afirmou também que, apesar dele considerar que atuou para a "pacificação" da relação entre o Butantan e o Ministério da Saúde, o diálogo entre as instituições não foi interrompido e que "o lado institucional acontecia".

Para Soligo, a reunião possibilitou a "pacificação de todos os governadores" e ao ministério anunciar no dia 20 de outubro que compraria 46 milhões de doses da CoronaVac.

"Eu quero dizer que dali surge uma pacificação de todos os governadores. Houve um diálogo entre todos os governadores. O ministro Pazuello com os governadores. Tanto que se marca uma reunião para se anunciar isso no dia 20 de outubro, aqui no ministério com todos os governadores anúncio da efetivação da vacina do Butantan", afirmou.

Negociação de vacinas

O empresário afirmou também que como assessor especial sua função era trabalhar na "interlocução com parlamentares, prefeitos e com secretários de saúde".

"Como assessor especial, eu trabalhava na interlocução com parlamentares, prefeitos, com secretários de saúde. Tinha uma relação de diálogo permanente, e foi nessa interlocução da ponta, da base do município, do ministério. Era o facilitador dessas ações.", afirmou.

Soligo disse ainda que "qualquer tratativa comercial, de relação empresarial, secretaria-executiva, vacinas, medicamentos" não era sua função e negou que tenha participado de qualquer negociação para a compra de vacinas.

"Em negociação, de nenhuma delas. Só fiz essa interlocução política. Negociação, zero", disse.

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Fonte: G1

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