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Procuradoria abre inquĂ©rito para apurar suspeita de propina em negociação de vacinas contra Covid

Por Redação em 23/07/2021 às 16:06:27
Procedimento investiga se houve improbidade administrativa; alvo principal é o ex-diretor de logĂ­stica do Ministério da SaĂșde Roberto Dias, que chegou a ser detido pela CPI da Covid. Ele nega irregularidades. O ex-diretor do Departamento de LogĂ­stica, Roberto Ferreira Dias, fala durante sessão da CPI da Covid, no Senado Federal

GABRIELA BILó/ESTADÃO CONTEÚDO

A Procuradoria da RepĂșblica no Distrito Federal determinou a abertura de inquérito civil para apurar o suposto pedido de propina de US$ 1 por dose em negociação para compra de vacinas da farmacĂȘutica AstraZeneca. Os procuradores vão analisar indĂ­cios de improbidade administrativa.

Segundo o órgão, serão analisados atos "praticados pelo enta?o diretor de Logistica do Ministerio da Saude, Roberto Ferreira Dias, e outros agentes publicos e privados, em raza?o de suposta solicitac?a?o de vantagem econo?mica indevida de US$ 1,00) por dose de vacina, em negociac?a?o para aquisic?a?o de vacinas contra a Covid-19, travada com Luiz Paulo Dominguetti Perreira, que seria o suposto representante da Davati".

A procuradora Melina Flores analisou de forma preliminar os indĂ­cios e avaliou que hĂĄ elementos para a abertura formal de uma investigação, sendo necessĂĄrio aprofundar o caso com diligĂȘncias.

Roberto Dias foi exonerado do cargo no Ministério da SaĂșde em 29 de junho, após Luiz Paulo Dominghetti ter concedido entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo". Dominghetti, que se intitula representante da empresa Davati Medical Supply no Brasil, disse que o diretor pediu propina de US$ 1 por dose de vacina para a empresa assinar contrato com o ministério.

À CPI da Covid, Dominghetti disse que procurou a pasta para negociar 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca. Em depoimento à CPI, na Ășltima quarta-feira (7), Dias negou o pedido de propina.

O ex-diretor chegou a ser preso na comissão, por ordem do presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), por falso testemunho. Dias passou algumas horas detido na PolĂ­cia Legislativa do Senado, mas depois foi liberado ao pagar fiança de R$ 1,1 mil.

Fonte: G1

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