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Vagas falsas: saiba como identificar golpes disfarçados de oportunidade de emprego

Por Redação em 20/06/2021 às 06:20:51
Fraudadores anunciam vagas fake para ter acesso a dados pessoais do profissional, como CPF e informações bancárias. Quem está em busca de emprego deve ter cuidado redobrado ao se candidatar de forma online. Ao acessar vagas falsas, é possível que fraudadores tenham acesso a dados pessoais do profissional, como CPF e informações bancárias.

Para não cair em armadilhas, a Vagas.com, empresa de soluções tecnológicas de recrutamento e seleção, dá dicas para identificar possíveis golpes:

Anúncio da vaga redireciona para site estranho: anúncios que levam para sites desconhecidos, que pouco ou nada têm a ver com carreira e emprego, podem apenas querer pegar suas informações para montar um banco de dados e depois oferecer produtos e serviços.

Contato imediato após a candidatura: nesse tipo de fraude, alguém usa os dados que você acabou de preencher para entrar em contato e oferecer algum produto ou serviço. Se isso acontecer, a dica é não assinar e não comprar nada, nem compartilhar dados bancários.

Vaga muito genérica: é possível que seja apenas um chamariz para uma empresa que quer montar um banco de dados e vender serviços a potenciais clientes. Um exemplo de vaga genérica é "profissional de tecnologia com função generalista que tenha mais de dois anos de experiência".

Ter que pagar para participar do processo seletivo: redobre sua atenção caso alguém entre em contato pedindo que pague qualquer coisa para participar de um processo de seleção. É fraude.

Ter que custear um curso necessário para sua contratação: se alguém te abordar pedindo que pague por um curso para fazer parte do processo seletivo também é fraude.

Comunicação confusa e com muitos erros de digitação: geralmente, empresas sérias fazem contatos bem redigidos e com uma comunicação clara e profissional.

História muito longa e improvável: se uma empresa que não tem escritório no Brasil, por exemplo, entrar em contato contando alguma história longa e confusa, e pedindo informações incomuns para um processo seletivo, fique bem atento. Pode ser uma forma de obter informações sobre sua casa e sua família de forma ilícita.

"Busque pela empresa ou até pela oportunidade na internet. Veja se a empresa tem um site com informações sobre ela. Se realmente existir e tiver algum meio de contato no site, ligue e certifique-se da existência da vaga. As pessoas também podem confirmar se a pessoa que se diz ser da área de recrutamento e seleção realmente existe, basta buscar por ela em uma rede social profissional", recomenda Érika Castro, especialista em Aquisição de Talentos da Vagas.com.

"Mesmo depois de checar as informações, nunca envie informações pessoais ou dados pessoais nem faça nenhum pagamento para a empresa. Processos seletivos verdadeiros não exigem cursos "obrigatórios" ou qualquer forma de cobrança dos candidatos", completa.

Como se proteger para não cair em golpes

Existem alguns cuidados a serem tomados em qualquer situação para se proteger de fraudes.

"Com a nova lei de proteção de dados pessoais, que entrou em vigor ano passado, a maioria das empresas de médio e grande porte já adequou seus processos à nova lei. Isso quer dizer que você deve ser capaz de exercer seus direitos como 'titular de dados', alerta Fabio Pereira, sócio e especialista em proteção de dados & privacidade do Veirano Advogados.

"Lembre-se: o dono do seu dado é você. Empresas sérias e idôneas possuem políticas de privacidade claras em seus websites, que explicam de forma detalhada quais dados são coletados e para qual finalidade. Desconfie de pedidos de dados que sejam desnecessários no início de um processo seletivo", completa.

Veja mais dicas de Pereira:

Se desconfiar de algum site, informe-se. Verifique se a conexão é segura com o protocolo https, que deve estar no começo do endereço eletrônico, ou indicada por meio de algum selo como "seguro", "protegido" ou "verificado".

Veja se o site tem outros selos de criptografia como McAfee , GeoTrust, Google Trusted Store, PayPal, Truste e Norton.

Sites maliciosos não possuem esses certificados, ou eles não são "clicáveis". Busque mais informações em websites como o do "Reclame Aqui", que pode ter informações de pessoas que já caíram em algum golpe.

Veja se a empresa está cadastrada no Consumidor.gov.br e, na dúvida, pesquise no site ou ligue para o Procon sua região.

Fonte: G1

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