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Atletas militares representarão 27% da delegação brasileira em Tóquio

Por Redação em 04/06/2021 às 01:25:27

Só nesta temporada do Circuito Mundial de Vôlei, as terceiros-sargentos Ãgatha (Marinha) e Duda (Exército) já faturam três medalhas - Divulgação/FIVB

O PAAR foi criado em 2008 pelo antigo Ministério do Esporte - atual Ministério Cidadania - em parceria com o Ministério da Defesa, com o objetivo de contribuir para o fortalecimento da equipe militar em eventos esportivos de alto nível. Além dos benefícios da carreira militar - assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta - os atletas que integram o PAAR têm a sua disposição centros de treinamento no Rio de Janeiro, tais como o da Marinha (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes-Cefan), do Exército (Centro de Capacitação Física do Exército-CCFEX e Complexo Esportivo de Deodoro) e o da Aeronáutica (Universidade da Força Aérea - Unifa).

Outro destaque entre os atletas do PAAR é Gabriel Constantino. Aos 26 anos, o terceiro-sargento do Exército é especialista da prova dos 110 metros com barreiras. O carioca afirma que integrar o PAAR, em meio à pandemia, foi fundamental para manter o alto desempenho.

Gabriel Constantino - atleta militar - Tóquio 2020 - olimpíada

O ´velocista Gabriel Constantino, terceiro-sargento do Exército, é especialista na prova dos 100 metros com barreiras - 04/02/2021/Divulgação/Ministério da Saúde

“Tivemos diversas adaptações e não seria possível eu treinar com tão alta performance. Continuei mantendo meus treinos, fisioterapia, acompanhamento médico e com nutricionista. Graças ao Programa, chego para representar o Exército e o Time Brasil nas Olimpíadas de Tóquio”, destacou o velocista em depoimento ao site do Ministério da Defesa.

Ainda no atletismo, os militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica contribuíram com 17 medalhas para a delegação brasileira no Campeonato Sul-Americano da modalidade. Ao todo, foram dez ouros, duas pratas e cinco bronzes. O torneio ocorreu no final de maio, em Guayaquil (Equador).

Da canoagem slalom, Ana Sátila, terceiro-sargento da Aeronáutica, garantiu a vaga olímpica no Campeonato Mundial, na Espanha, em 2019. Mesmo classificada, a atleta, de 25 anos, passou por dificuldades para manter o ritmo da preparação por causa da pandemia.

Ana Sátila , canoagem

A atleta Ana Sátila, terceiro-sargento da Aeronáutica, competirá pela primeira vez na carreira em duas categorias da canoagem - a K1 (caiaque) e a C1 (canoa) - em Tóquio 2020 - Reprodução/Instagram/Ana Sátila

“Fiquei quatro meses treinando em casa, mas a gente conseguiu manter bem a parte física”, disse a atleta que, pela primeira vez na carreira, competirá em duas categorias da canoagem, a K1 (caiaque) e a C1 (canoa).

Nesta sexta-feira (4) terá início a aplicação da segunda dose da vacina contra o novo coronavírus (covid-19) no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza. A imunização de atletas olímpicos e paralímpicos teve início no último dia 14, após a doação de vacinas pela Comitê Olímpico Internacional (COI). Uma ação interministerial - Ministérios da Defesa, da Saúde e da Cidadania - com apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (COB) comanda a logística de vacinação de atletas pelo país. Até o momento, mais de 1280 integrantes do Time Brasil foram vacinados com a primeira dose.

Fonte: EBC

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