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Professora tem cartão de crédito clonado após sofrer 'golpe da vacina' via aplicativo de mensagens, em Fortaleza


Cláudia Barreto recebeu mensagens de criminosos que afirmavam ser do Ministério da Saúde. Criminosos aplicam golpe da vacina

Um grupo de criminosos clonou o cartão de crédito da professora Cláudia Barreto após aplicar um golpe via WhatsApp. Ela, que mora em Fortaleza, recebeu mensagens de estelionatários que afirmavam ser do Ministério da Saúde e precisavam de dados da professora para a vacinação contra a Covid-19.

Ceará aplicou quase 2,5 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 desde o início da campanha de vacinação

“Eu já estava em busca para poder ver como me inscrever para me vacinar, porque eu sou diabética e estaria na próxima fase e, para minha surpresa, vendo alguns recados, eu vi a mensagem”, comenta a vítima.

“Pedia que eu enviasse uma mensagem que eles mandaram por SMS que constava de uma numeração. Como eu não sabia, nunca tinha ouvido falar sobre isso [o golpe], eu achei que o Governo estava agilizando a vacina”, complementa Cláudia.

Ela informa que após ter repassado a numeração, o contato parou de enviar mensagens. "Eu achei que o Ministério da Saúde tinha se antecipado. Então, eu dei os números que vieram via SMS para eles. Então, eu 'caí em mim' que seria um golpe", explica a professora.

Marcos Monteiro, presidente da Associação Nacional dos Peritos em Computação Forense, explica como os criminosos conseguem aplicar o golpe. “A engenharia social consiste em adquirir a confiança da vítima para a partir dessa confiança cometer o golpe. Esse ataque pode acontecer de forma furtiva ou direcionada”, explica o especialista.

O perito explica que os criminosos podem utilizar de temas atuais — como a pandemia e a vacinação contra Covid-19 — para introduzir o golpe. “Quando é de forma furtiva, há um banco de dados onde não se conhece a vítima e o estelionatário manda para centenas — às vezes milhares — de pessoas a mesma história. Isso, há muito tempo, podia ser até um voucher para ganhar uma pizza”, destaca Marcos.

Apesar do contratempo, Cláudia revela que conseguiu reverter a situação. “Não tive [prejuízo no cartão de crédito] porque eu fui bem ágil. Eles começaram a tentar fazer compras consecutivas e a operadora do cartão me ligou, e aí já pedi para fazer outro [cartão]. É um golpe que as pessoas realmente não têm noção, acreditam por estar em um período de vacina”, finaliza a professora.

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