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Mancini pede paciência e avisa que pretende repetir escalação do Corinthians

Por Redação em 12/04/2021 às 01:07:45

O Corinthians venceu o Guarani por 1 a 0 nesse domingo, mas voltou a não convencer. Vagner Mancini, então, destacou a importância do time ter uma invencibilidade de 10 jogos em meio a algumas mudanças na equipe, e pediu paciência para que os mais jovens possam amadurecer e ele possa encontrar a melhor formação.

“O mais importante é arrumar a equipe vencendo as partidas, isso acaba gerando um ambiente favorável para que tudo isso tenha um tempo de maturação”.

“Falta equilibrar, e temos de achar as peças certas, as duplas certas, de volante, de atacante, de lado, para evoluir como equipe”.

O próximo desafio já é na terça-feira, contra a Ferroviária, em Araraquara. Pouco tempo de intervalo e mais uma viagem. Ainda assim, Mancini pretende repetir a escalação alvinegra.

“A minha ideia, nesse momento, é escalar o mesmo time, mas não sei se tenho condições de fazer isso. O mais importante é que termos mais atletas preparados a entrar e jogar”.

O treinador também falou sobre as motivações para não escalar Jemerson, Cazares e Otero, e por preterir Luan, além do trio, apesar da dificuldade técnica apresentada diante do Guarani.

Leia a entrevista coletiva, na íntegra:

Análise do jogo
“Felizmente, uma vitória. Achei uma partida extremamente movimentada, disputada. Enfrentamos um adversário que valorizou muito o jogo no corpo a corpo, tivemos dificuldade quanto a isso, principalmente porque colocamos uma equipe leve à frente, a equipe teve algumas oscilações durante a partida. De uma maneira geral, por algumas mudanças na equipe, a vitória era fundamental, até porque é um processo que a gente vai ter de ter um pouquinho de paciência para que esses meninos amadureçam jogando”.

Jovens titulares
“Não foi só um teste, não. Óbvio que eles tiveram momentos bons na partida, outros de oscilação, que eu julgo normal, em função do pouco tempo, das mudanças, é natural esse início, assim como os outros. Eu vi alguns bons momentos e algumas oscilações”.

Achar time sem Jemerson, Otero e Cazares
“Não é correta a observação. Eles são atletas do Corinthians. Otero entrou na partida, Jemerson e Cazares, não, por alguma circunstância, mas é importante dizer que são atletas do Corinthians. Enquanto tiverem contrato, olho apenas a parte técnica. A tentativa hoje era fazer uma equipe mais leve, com mais intensidade, e por isso a opção. Nada em cima de testes, de alguma coisa que extrapole o que venho dizendo. Há necessidade de dar uma mesclada no time do Corinthians.

Excesso de erros de passes
“Eu também achei que foram muitos erros de passes e isso é um gesto técnico. Não tem como melhorar se você não estiver concentrado na partida, fizer uma boa leitura de jogo. O gesto técnico ele está muito mais aliado a parte técnica, individual, do que uma questão tática. Quando você se sente bem na partida, convicto, confiante, tem uma tendência em acertar mais. O mais importante é arrumar a equipe vencendo as partidas, isso acaba gerando um ambiente favorável para que tudo isso tenha um tempo de maturação”.

Importância de série invicta
“Vencer é sempre muito importante, você soma pontos e tem como ir arrumando a equipe de maneira mais ampla. Óbvio que sabemos que temos lastro para jogar mais, mas para esse momento agora, de mudança, de entrada de jovens, é necessário vencer para gerar confiança. Hoje, achei que a equipe, em alguns momentos, fez um bom jogo. Em outros momentos, esteve aquém. É necessário que todo mundo tenha um pouco de paciência para que esses meninos entendam todas as funções que vão fazer. Vamos passar por muita coisa”.

Plano para terça
“Nós estamos falando sobre isso já há alguns dias. Um tempo recorde, não estamos acostumados a entrar em campo dois dias após a última partida. A minha ideia, nesse momento, é escalar o mesmo time, mas não sei se tenho condições de fazer isso. O mais importante é que termos mais atletas preparados a entrar e jogar. Fizemos cinco substituições no segundo tempo e a equipe deu uma crescida. Nossa missão é ter 25 jogadores aptos a entrar e desempenhar. Há uma intenção em dar uma revigorada em alguns setores, mas isso não quer dizer que a gente não possa usar jogadores mais experientes. Essa decisão vai ficar para terça mesmo, muito em cima de como os jogadores sentiram a partida de hoje”.

O que pode melhorar sem tempo
“Eu não estou aqui para dar desculpa nem nada. O Corinthians não atingiu o que queremos, estamos no início de temporada, natural que a equipe sinta. Tivemos um tempo, deu pra ver coisas interessantes. Por exemplo, o Corinthians finalizou a gol numa saída de tiro de meta. Fez uma marcação adiantada no primeiro tempo, coisa que não vinha fazendo. Temos de respeitar, teve dificuldade, mas enquanto não estamos jogando bem, que a gente ganhe a partida”.

O que Cazares, Luan e Cantillo não estão entregando
“Dificuldades na criança, de passe, na marcação em muitos momentos da partida, mas também tivemos coisas positivas. Eu não posso analisar um jogador de futebol apenas por aquilo que ele cria no jogo. Um atleta, para entrar em campo e entregar tudo que ele pode, ele tem que ter um leque de opções. Entre eles está: parte emocional, parte técnica, leitura de jogo, criação, bom passe, drible, um contra um, tem muita coisa a ser avaliada. Não posso avaliar por um quesito. Ele tem de ser bom em muitas coisas para que ele possa entrar e o rendimento da equipe melhorar”.

Início de Cauê no profissional
“A opção por ele foi por ele ser mais velho que o Felipe, estar há mais tempo no clube, entender melhor taticamente o jogo e, dentro dos treinamentos, está me mostrando que tem totais condições, tem experiência em seleções de base. Entendi e vi que ele merecia oportunidade. Do primeiro treino do Cauê para hoje há uma grande diferença, assim como eu posso afirmar que do primeiro jogo, que foi hoje, para daqui 30 dias, com certeza, vai ser melhor. Por isso temos de entender que é um processo. Essa evolução pode demorar um pouco mais ou um pouco menos, mas com certeza ela virá”.

Postura em campo
“A atitude existiu, mesmo a gente errando, não vi o time desistindo de nenhuma jogada, vi o time tentando jogar, apesar de às vezes não conseguir. Vi o Corinthians, em alguns momentos, fazendo um bom futebol, mas errando muitos passes. O Corinthians no primeiro tempo, o Cássio não bateu um tiro de meta à frente e, quando a bola passava do meio campo, ela tinha uma dificuldade. Por isso a entrada do Cantillo no segundo tempo, que no meu ver melhorou o aspecto técnico, evoluiu e a equipe, mesmo tendo dificuldades, também tivemos um pouco mais de posse de bola. Falta equilibrar e temos de achar as peças certas, as duplas certas, de volante, de atacante, de lado, para evoluir como equipe”.

Relação de Jô com Cauê
“Jô é um cara sensacional, que tem tentado instruir o Cauê, como os outros atletas. Hoje, fiquei feliz quando ele fez o gol e foi lá abraçar o Jô. Isso mostra o ambiente e essa mescla, que vai funcionar. O Jô também teve 16 anos, também estreou e também teve apoio de outros atletas. Importante passar isso. Corinthians tem hoje quase 60% do elenco formado na base. Importante que o torcedor entenda”.

Fonte: Gazeta Esportiva

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