Ao apresentar qualquer sintoma, população deve procurar uma unidade de saúde e iniciar imediatamente o tratamento mesmo sem o resultado do exame. Amapá altera protocolo de atendimento à Covid-19 em função das novas variantes
Em função da descoberta de novas variantes da Covid-19, o protocolo de atendimento de casos suspeitos no Amapá sofreu alterações. Agora a população é orientada a procurar o atendimento imediato nas unidades de saúde e iniciar logo nos primeiros sintomas a medicação.
O procedimento para tratamento de casos suspeitos que antes era chamado "precoce" agora é tratado como "imediato", esclarece o Comitê Médico de Enfrentamento à Covid do Amapá.
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Ao apresentar qualquer sintoma, o paciente deve considerar que seja uma manifestação do novo coronavírus, mesmo sem a confirmação clínica.
O presidente do Comitê Médico de Enfrentamento à Covid do Amapá, o médico Pedromar Valadares, detalha que além de procurar postos de saúde, a população deve reforçar o isolamento social.
"Não espere resultado de exames para buscar ajuda médica e iniciar tratamento. É uma armadilha maior ainda que nós estamos enfrentando. Cada hora que passa sem o tratamento e o acompanhamento adequado para tentar frear o vírus, que a gente nem chama mais de precoce e sim imediato, é maior o risco da doença lá na frente", alertou Valadares.
Tenente-coronel Pedromar Valadares, médico e assessor técnico do CBM/Cedec
Cedec/Divulgação
Em Macapá, os pontos de atendimento de referência para casos suspeitos são as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Lélio Silva (Buritizal), Marcelo Cândia (Jardim Felicidade) e Rubin Brito Aronovitch (Santa Inês), que funcionam 24 horas para receber a demanda na capital.
O Plano Municipal de Enfrentamento ao Coronavírus engloba coleta de exame, entrega de medicações, teste rápido e transferência para um Centro Covid do estado.
Entretanto, com os casos da variante brasileira P1, a alta demanda nas UBSs começou a gerar fila de espera, que não zerou desde que começou a ser monitorada.
No mês de março, as UBSs de Macapá voltaram a registrar óbitos de pacientes pela doença, chegando ao total de 11 pessoas que não conseguiram ser transferidas para o hospital.
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