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Grande São Paulo adota medidas mais restritivas de funcionamento de serviços e do comércio

Por Redação em 02/03/2021 às 00:00:36

Secretaria Estadual da Saúde identificou uma mudança no perfil dos pacientes mais graves. Os que precisam de terapia intensiva agora já não são tanto os mais velhos, como nos primeiros meses da pandemia. Grande São Paulo restringe funcionamento de comércio e serviços para conter a pandemia

Entraram em vigor nesta segunda-feira (1º) na Grande São Paulo medidas mais restritivas de funcionamento de serviços e do comércio.

O estado de São está com mais de 7 mil pessoas internadas em UTIs por causa da Covid. É, mais uma vez, o pior número da pandemia. São 619 pacientes a mais do que na quarta-feira (24) - que também havia tido a pior marca. Ela vem sendo superada dia a dia.

Nesta segunda, 74% dos leitos de terapia intensiva estão ocupados no estado - também a pior taxa até agora. O infectologista Gerson Salvador, que trabalha na rede pública, conta que está ficando difícil transferir os pacientes que precisam de UTI.

“Um paciente chega a ficar no pronto socorro, aguardando uma vaga em UTI, até dois dias. Isso não é realidade de um único hospital, mas qualquer médico que trabalhe na linha assistencial - na chamada linha de frente - vai poder confirmar”, diz Gerson Salvador.

A Secretaria Estadual da Saúde identificou uma mudança no perfil dos pacientes mais graves. Os que precisam de terapia intensiva agora já não são tanto os mais velhos, como nos primeiros meses da pandemia.

“O que nós temos visto hoje são pacientes mais jovens, na faixa de 30 a 50 anos, muitos dos quais sem qualquer doença prévia. Nós tínhamos uma média de 7 a 10 dias de internação, hoje estamos vendo 14 a 17 dias no mínimo”, diz o secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn.

Nesta segunda (1º), a Grande São Paulo e outras três regiões do estado passaram a limitar o atendimento no comércio e nos serviços. Elas regrediram para a fase laranja, em que os estabelecimentos voltam a funcionar por apenas oito horas por dia, tem que fechar até às 20h e com ocupação de, no máximo, 40% da capacidade. Bares não podem abrir, a menos que sirvam refeições - aí podem atender clientes sentados ou fazer entregas.

O fim de semana foi o primeiro de maior restrição à circulação de pessoas entre 23h e 5h. Mesmo assim teve balada com cerca de 500 pessoas e baile da terceira idade com quase 200 pessoas do grupo de risco. A fiscalização acabou com as festas e autuou 286 estabelecimentos que descumpriram a restrição.

Fonte: G1

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