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A Justiça mandou embargar as obras da construção da praça de pedágio na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em Garça (SP). A briga judicial envolve duas empresas responsáveis pela obra e vários fornecedores e funcionários que estão sem receber os pagamentos.
Isso porque depois de contratar funcionários, firmar contratos com lojas, postos de combustíveis, restaurante e hotel, a construtora Semco não cumpriu com os pagamentos das pessoas contratadas e gerou dívidas com comerciantes da cidade.
A Semco é a empresa responsável pela obra, que foi contratada pela Eixo SP, a concessionária que administra o trecho da rodovia. Desde o ano passado, as duas empresas travaram uma briga entre si em relação ao pagamento dos funcionários.
Enquanto a Semco diz que precisa ser paga pela Eixo para pagar os trabalhadores, a Eixo diz que o salário dos funcionários é de responsabilidade da Semco.
Por causa desse impasse, as duas companhias romperam o contrato em fevereiro. Com isso, mais de 40 funcionários foram demitidos e estão sem receber o acerto de contas, o que gerou a briga judicial.
Justiça manda embargar obras de pedágio na SP-294 em Garça
Agora, a Justiça determinou que as obras do pedágio sejam suspensas para fazer uma análise do que a Semco já fez no local e tomar as medidas cabíveis.
Sobre essa situação, a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) informou que o setor jurídico ainda está analisando a situação e não vai se posicionar por enquanto.
Já a Eixo SP informou, em nota, que recebeu com surpresa a notícia de liminar em medida judicial, mas que vai acatar "as decisões judiciais, sem abrir mão, contudo, dos meios legalmente existentes para reformar aquelas que entende como não condizentes com a realidade".
Disse ainda que vai apresentar às instâncias competentes os fatos jurídicos que demonstrarão a inexistência de quaisquer débitos com suas contratadas e que as obras previstas em seu contrato de concessão serão entregues nos prazos compromissados com o Governo do Estado de São Paulo.
A TV TEM também entrou em contato com a Semco, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.
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