Bom dia. Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado. Insumos para produção de mais 8,6 milhões de doses da CoronaVac chegam ao Brasil. Após Anvisa mudar regra, Ministério da Saúde diz que negocia 30 milhões de doses das vacinas Sputnik V e Covaxin contra a Covid. Brasil completa 2 semanas com média diária de mortes acima de mil. E a venda de remédios sem eficácia contra a Covid dispara. Comando da CCJ da Câmara: partidos articulam candidatura contra Bia Kicis. Na abertura do ano legislativo, presidente é chamado de 'genocida' por parlamentares opositores; aliados gritam 'mito', e Bolsonaro responde: 'Nos encontramos em 22'. 'O Assunto' discute o megavazamento de dados de 223 milhões de brasileiros. Brumadinho: governo de MG e Vale devem assinar acordo de R$ 37 bilhões. E uma aposta de MT leva sozinha prêmio de R$ 25 milhões da Mega-Sena.
Insumos da CoronaVac
Avião com insumos para produção da CoronaVac chega da China
Chegaram no fim da noite de ontem ao Brasil os 5,4 mil litros de insumos para a produção de mais 8,6 milhões de doses da CoronaVac. O avião vindo da China pousou em Campinas com o lote da matéria-prima da vacina e chegará ao Instituto Butantan nesta manhã. As novas doses da CoronaVac ficarão prontas em 20 dias e devem ser entregues ao Ministério da Saúde no dia 25 de fevereiro.
30 milhões de doses
Ministério da Saúde negocia compra de 30 milhões de doses da vacina russa Sputnik contra Covid
O Ministério da Saúde afirmou que vai se reunir na próxima sexta-feira (5) com representantes do instituto russo Gamaleya, fabricante da vacina Sputnik V, e do laboratório indiano Bharat Biotech, fornecedor do imunizante Covaxin, para negociar a compra de mais 30 milhões de doses de imunizantes contra a Covid-19.
"A decisão de avançar as negociações ocorre após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o novo protocolo com simplificação do processo de concessão de uso emergencial e temporário de vacinas, dispensando a realização de estudos clínicos de fase III. A expectativa da pasta é ter acesso aos imunizantes ainda em fevereiro", afirmou o Ministério da Saúde.
Entenda: a Anvisa retirou a exigência de estudos de fase 3 conduzidos no Brasil para aprovação de uso emergencial das vacinas contra a Covid-19. Nos casos em que isso ocorrer, a agência diz que o prazo de análise do pedido será de até 30 dias.
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Vacina indiana
Covaxin é produzida pela indiana Bharat Biotech
Reprodução/Instagram/Bharat Biotech
O Instituto Albert Einstein, vinculado ao hospital, anunciou um acordo para realizar, em São Paulo, estudos de fase 3 da vacina Covaxin, desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech. Segundo o Instituto Israelita Albert Einstein de Ensino e Pesquisa, os testes devem começar em março e durar de 45 a 90 dias. A vacina deve ser aplicada em duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas.
A Covaxin é uma vacina contra a Covid-19 desenvolvida a partir de vírus inativado que está na fase 3 de testes na Índia, etapa em que a eficácia é verificada. Os primeiros estudos clínicos mostraram que o imunizante não gera efeitos colaterais graves e produz anticorpos para a doença.
Pandemia no Brasil
Brasil completa 2 semanas com média móvel de mortes por Covid acima de mil por dia
O Brasil completou duas semanas com a média móvel de mortes por Covid-19 acima de mil por dia. O país contabilizou 227.592 óbitos e 9.339.921 casos por Covid-19 desde o início da pandemia. Dez estados e o Distrito Federal estão com alta nas mortes; veja os dados do consórcio de veículos de imprensa detalhados.
O governo federal deixou de utilizar, repassar ou devolver mais de R$ 37 milhões em emendas parlamentares que haviam sido remanejadas para reforçar o combate à doença. Ignorados pelo Ministério da Saúde, os recursos acabaram bloqueados e não poderão mais ser gastos. O dinheiro seria utilizado, por exemplo, para a compra de equipamentos hospitalares e para ajudar estados e municípios a custear ações ligadas à pandemia. Segundo os deputados, os recursos ficaram parados por desorganização do governo federal. Questionado, o Ministério da Saúde não se manifestou. Leia na reportagem.
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Remédios sem eficácia
No balcão da farmácia, o cliente pede um vermífugo para combater a Covid-19. Apesar do alerta do farmacêutico de que não há eficácia comprovada, a compra é concluída.
Com ou sem o aviso na drogaria, a cena se repetiu à exaustão em 2020, fazendo com que medicamentos como a hidroxicloroquina, a ivermectina e a nitazoxanida tivessem altas expressivas nas vendas em 2020, conforme levantamento obtido com exclusividade pelo G1 junto ao Conselho Federal de Farmácia (CFF).
Estudos apontam que o antimalárico, o vermífugo e o antiparasitário não ajudam a evitar mortes e quadros graves da doença, e a procura na farmácia subiu acompanhando mudanças nas regras da Anvisa, que chegou a incluir e depois retirou os medicamentos da lista de controle especial. Leia mais aqui.
Comando da CCJ
A deputada bolsonarista Bia Kicis, do PSL, cotada para assumir a CCJ da Câmara
Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Um acordo entre os partidos na Câmara pode levar a deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) à presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A parlamentar é uma das mais fiéis defensoras do presidente. Na pandemia, ela tem se manifestado contra o uso de máscaras e medidas de isolamento social recomendadas por autoridades sanitárias. Considerada a comissão mais importante da Casa, a CCJ tem a função de analisar todo e qualquer aspecto jurídico de projetos que tramitam pela Câmara; entenda.
De acordo com o Blog do Camarotti, deputados de várias legendas com assento na CCJ articulam o lançamento da candidatura avulsa de Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) para presidir o colegiado. A ideia é fazer frente à indicação da deputada Bia Kicis.
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Ano legislativo
O presidente Jair Bolsonaro (esq.), ao lado do presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (centro) e do presidente da Câmara, Arthur Lira, na sessão de abertura do ano legislativo
Pablo Valadares / Câmara dos Deputados
Com as presenças dos presidentes da República, Jair Bolsonaro; do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux; da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o Congresso abriu as atividades legislativas em 2021 . Antes de começar a sessão, parlamentares de oposição chamaram Bolsonaro de "genocida" e "fascista". Já aliados do presidente gritaram "mito". Bolsonaro respondeu: "Nos encontramos em 22". Da cadeira da presidência, ao lado do presidente da República, Rodrigo Pacheco pediu ao plenário que desse uma oportunidade à "pacificação".
No discurso, Bolsonaro listou o que apontou como "realizações" do governo federal e disse que o governo garantirá dinheiro para a vacinação contra a Covid-19.
"O governo federal se encontra preparado e estruturado em termos financeiros, organizacionais e logísticos para executar o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Com isso, seguimos envidando todos os esforços para o retorno à normalidade na vida dos brasileiros", afirmou.
Mais cedo, em pronunciamento conjunto, Lira e Pacheco defenderam reformas e a agilidade na vacinação contra a Covid-19.
"Assegurar, de forma prioritária, que todos os recursos para aquisição de vacinas estejam disponíveis para o Poder Executivo e que não faltem meios para que toda a população possa ser vacinada no prazo mais rápido possível; e que a peça orçamentária a ser votada garanta que cada brasileiro terá a certeza de que o dinheiro do seu imposto estará disponível para sua vacina", afirma o documento lido por Pacheco e Lira.
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Suspeita de venda
Saiba mais sobre o megavazamento de dados de 223 milhões de brasileiros
A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o megavazamento de dados que atingiu mais de 223 milhões de brasileiros. É o maior vazamento do tipo já identificado no Brasil. Segundo fontes ouvidas pela TV Globo, a PF recebeu no dia 28 de janeiro um pedido da Autoridade Nacional de Proteção de Dados para abrir a investigação.
No Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes determinou a investigação do vazamento e da possível venda pela internet de CPFs e dados pessoais dos ministros da Corte. A apuração se dará no inquérito das fake news, já em andamento no STF.
Megavazamento de dados: o que se sabe e o que falta saber
O Assunto
O megavazamento de dados de 223 milhões de brasileiros é a pauta da conversa de hoje. Neste episódio, Renata Lo Prete recebe o advogado Ronaldo Lemos, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro e colunista da Folha de S.Paulo, e Nina da Hora, cientista da computação e colunista do Gizmodo.
Brumadinho
Reparação por Brumadinho: Estado e Vale devem assinar acordo de R$37 bi
Quase quatro meses depois da primeira audiência de conciliação, o governo de Minas Gerais e a Vale devem finalmente assinar nesta quinta (4) um acordo de reparação de danos causados pelo rompimento da barragem de Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A tragédia matou 270 pessoas no dia 25 de janeiro de 2019. Onze corpos ainda não foram encontrados. Além das mortes, o rompimento da barragem B1 provocou danos ambientais que inviabilizaram o uso da água de parte do rio Paraopeba.
Os valores do acordo não foram divulgados oficialmente pelas partes. Mas fontes diretamente envolvidas com as negociações informaram ao G1 que o montante deve ultrapassar R$ 37 bilhões – valor 32% inferior que o pedido no início das tratativas, de quase R$ 55 bilhões.
Rio de Janeiro
Prefeito Marcelo Crivella chegou a ser preso e agora cumpre prisão domiciliar
Daniel Silveira / G1
O ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella virou réu no processo do suposto “QG da propina” na Prefeitura do Rio. Crivella, que deixou a prefeitura no fim de 2020, é acusado de comandar um esquema de liberação de pagamentos a credores do executivo municipal e direcionar licitações em troca de propina. Além dele, outras 25 pessoas também viraram rés, veja lista.
Novas medidas
ByteDande é a dona chinesa do TikTok
Dado Ruvic/Reuters
O Tiktok anunciou medidas para impedir que menores de 13 anos utilizem o aplicativo na Itália. A decisão ocorre após a morte de uma menina de 10 anos que estaria ligada a um desafio nas redes sociais no qual os usuários tinham que prender a respiração. O caso ainda é investigado, mas a autoridade de proteção de dados do país chegou a bloquear o acesso a usuários que ainda não tiveram a idade verificada.
A idade mínima para o uso do app já de 13 anos, mas o problema está no processo de certificar a veracidade das informações passadas pelos usuários.
'BBB 21' ????
Karol Conka no 'BBB21'
Reprodução/Globo
Uma parte da cena do rap nacional passou a se alfinetar nas redes sociais desde que o “BBB21” teve início. O centro das discussões é a cantora Karol Conká, participante do "Big Brother Brasil". Karol foi massivamente criticada por atitudes e comentários em relação a dois participantes da casa: o ator Lucas Penteado e a advogada Juliette Freire.
Mas o que tem pegado fogo fora da casa é a relação profissional de Karol com artistas e produtores. Alguns se sentiram à vontade para expor, explicitamente ou por meio de indiretas, que o comportamento da cantora sempre deixou a desejar. Outros se disseram surpresos com ela. Leia na reportagem.
Karol Conká diz que Thelma foi protegida por 'amigas brancas' e campeã do 'BBB20' responde
Enem ou BBB? Redes sociais comparam reality com tema de redação
Primeira eliminada, Kerline lamenta paredão 'na hora errada'
Mega-Sena
Aposta única da Mega-Sena custa R$ 4,50 e apostas podem ser feitas até às 19h
Marcelo Brandt/G1
Uma aposta de Mirassol D'Oeste (MT) acertou as seis dezenas e levou sozinha o prêmio de R$ 25.099.868 do concurso 2.341 da Mega-Sena. Para o próximo sorteio, que acontece no sábado (6), o prêmio previsto é de R$ 2,5 milhões.
As dezenas sorteadas foram: 04 - 09 - 31 - 32 - 42 - 46.
A Quina teve 59 apostas ganhadoras e cada uma leva R$ 47.999,27.
A Quadra teve 3.548 apostas ganhadoras e cada uma ganhou R$ 1.140,26.
Futebol
Campeonato Brasileiro
18h30: Fortaleza x Coritiba
21h: Flamengo x Vasco
21h: Athletico-PR x Internacional