Cronologia dos fatos
As conversas começaram em 2020. A intenção da Neo Química sempre foi voltar à camisa do Corinthians. Aos poucos, as tratativas mudaram de direção, até que o então presidente Andrés Sanchez conseguiu concluir a venda do naming rights da Arena de Itaquera (veja os detalhes aqui).
Após o anúncio, propositalmente feito em 1º de setembro, dia do aniversário de fundação do clube, as negociações não pararam, dessa vez voltadas ao plano inicial. José Colagrossi Neto, à época, já participava das reuniões.
No dia 5 de janeiro, a Gazeta Esportiva informou que a janela para avaliação e possível atualização do contrato com o Banco BMG seria o trunfo do Corinthians para realocar a marca na camisa e, assim, abrir espaço para a Neo Química.
O Banco BMG só poderia manter seu posto no uniforme se cobrisse a proposta.
A possibilidade da Neo Química ocupar as costas da camisa também chegou a ser cogitada, mas logo foi descartada.
As conversas iniciadas por Andrés Sanchez tiveram continuidade com Duílio Monteiro Alves, seu sucessor na presidência do Corinthians. Duílio contratou Colagrossi para ser o superintendente de marketing, comunicação e inovação do clube e, juntos, eles fecharam a parceria.
Contratos independentes
Com o cenário exposto, a Neo Química, braço da Hypera Pharma, se torna o principal parceiro do Corinthians pelos próximos anos. Aliás, isso foi fundamental para o acordo com a Caixa Econômica Federal (veja detalhes aqui). A ligação será intensa e com ações previstas junto aos torcedores, tanto devido ao contrato pelo naming rights do estádio quanto por causa do time de futebol.
Apesar de atacar em duas frentes com o mesmo clube, os acordos assinados pela empresa não têm relação ou qualquer tipo de dependência. Isso quer dizer, por exemplo, que a Neo Química, em um eventual momento, poderá deixar de patrocinar o time do Corinthians sem alterar os compromissos pertinentes ao estádio.
Outros acordos encaminhados
Além da atualização do contrato com o Banco BMG e da conclusão das negociações com a Neo Química, o Corinthians deve anunciar em breve a renovação da parceria com a Midea.
Como a Gazeta revelou também no início de janeiro, o clube vai receber um valor aproximado de R$ 8 milhões por ano, o que lhe garantirá pelo menos R$ 16 milhões até o fim de 2022, data final do contrato que será assinado nos próximos dias com a empresa chinesa de eletrodomésticos.
Até dezembro de 2022 também será o contrato com o Guaraná Poty, mais um que está bem encaminhado e deve ser comunicado oficialmente até o mês que vem. Neste caso, a reportagem apurou que o Timão receberá cerca de R$ 2,5 milhões por ano.
A Midea expõe sua marca acima dos números dos jogadores, nas costas da camisa, enquanto o Guaraná Poty fica na barra de trás do calção.
Fora da camisa
Há 20 dias, a diretoria corintiana anunciou um acordo com a Ambev para a exploração da marca de cerveja Brahma até o fim de 2021, sem exibição em nenhuma parte do uniforme. Os valores não foram divulgados, mas a Gazeta apurou que o clube deve embolsar aproximadamente R$ 5 milhões.
Galera Bet – apostas (Mangas) – Contrato até julho de 2025.
Cartão de Todos (Barra frontal do calção) – contrato até abril de 2022.
Positivo (Barra de traz da camisa, abaixo do número) – contrato até dezembro de 2021.
Postos de combustíveis Ale (Barra frontal da camisa) – contrato até abril 2021.
Serasa (ombros) – contrato até abril de 2021*
Hapvida (Peito) – contrato até agosto de 2021
*Com a realocação do BMG, a reportagem não tem informação sobre o rumo da parceria com a Serasa.
Fonte: Gazeta Esportiva