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Ministro de Minas e Energia disse que se não for privatizada estatal não manterá participação na geração e transmissão de energia O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse nesta segunda-feira (18) que não haverá prejuízo se a votação pelo Congresso Nacional da privatização da Eletrobras ficar para o segundo semestre deste ano.A expectativa da pasta era que o projeto fosse aprovado ainda no primeiro semestre. O ministro afirmou que, se não for privatizada, a Eletrobras não terá como manter a participação atual na geração e na transmissão de energia elétrica."Não há prejuízo. A empresa está lá, está fazendo aquilo que ela pode fazer. Ela não tem recursos que seriam necessários para manter a participação dela na geração e na transmissão de energia, mas ela está sendo muito bem administrada”, disse.No fim da tarde desta segunda-feira, Albuquerque se reuniu por mais de duas horas com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para planejar a articulação junto ao Congresso da aprovação de projetos econômicos considerados de maior prioridade para as duas pastas.Albuquerque negou que para isso seja necessária a vitória de Arthur Lira (PP-AL)— que tem o apoio do governo — para a presidência da Câmara. A eleição será no próximo dia 2."Nós trabalhamos com o Congresso Nacional, com as lideranças políticas, quaisquer que sejam elas", disse.Além da Eletrobras, Albuquerque apontou como prioritários o projeto que remete o regime de exploração do polígono do pré-sal ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), a modernização do setor elétrico e a Nova Lei do Gás.VÍDEOS: notícias de economia