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21,4% das pessoas que tiveram Covid-19 na Cidade de SP não mantiveram anticorpos, mostra estudo

Por Redação em 14/01/2021 às 12:53:51

A Prefeitura de São Paulo divulgou, nesta quinta-feira, 14, os resultados do estudo de sororreversão e do primeiro inquérito sorológico de 2021 realizados na cidade. Das 1.097 pessoas que realizaram testes para detectar o coronavírus dentro dos inquéritos de 2020, 730 aderiram à essa nova fase — sendo 707 com testes já realizados. Desse total, cerca de 151 pessoas (21,4%) não apresentaram resultado reagente para Covid-19 — ou seja, não mantiveram os anticorpos criados na infecção. Esse índice é chamado de sororreversão. De acordo com o secretário de Saúde, Edson Aparecido, porém, esse não seria um motivo de preocupação, já que existem outras formas de resposta imunológica — como o papel das células T na eventual proteção.

Os objetivos dessa segunda testagem eram avaliar a queda dos anticorpos e que poderia influencia nessa ocorrência (ser assintomático, o tempo da infecção e a faixa etária). Os primeiros inquéritos foram realizados entre junho e setembro de 2020. Dos 707 que realizaram um novo teste em janeiro, 21,4% não mantiveram anticorpos reagentes e 78,6% tiveram. Os dados mostram que as pessoas que foram assintomáticas na infecção da doença, em 2020, tiveram uma maior taxa de sororreversão (26%). O tempo e a faixa etária não influenciaram os resultados.

Já o primeiro inquérito sorológico de 2020, realizado com 1.960 adultos, mostrou uma prevalência da Covid-19 de 14,1% — com destaque para a região da Zona Leste, que foi de 11,7% para 19,4%. A última prevalência do ano passado foi de 13,6% entre adultos e 16% nas escolas. Na época, foi mostrado que 25% dos escolares conviviam com idosos. No município de São Paulo, a faixa etária representou 76% dos óbitos totais pela doença. Também em 2020, foi verificado que 66% das crianças são assintomáticas para o coronavírus.

Entre os indivíduos que testaram positivo para Covid-19 em 2021 a maioria são da faixa etária de 35 a 49 anos (19%), com ensino médio completo (16,6%) e pretos ou pardos (15,4%). A maioria declarou que usava máscara (95,2%) e mantinha o distanciamento social (98,2%), mas uma boa parcela admitiu não ter restringido contato com amigos e familiares (28,9%). Cerca de 1/5 das pessoas alegaram que estava trabalhando fora de casa (20,7) no período. Dessa vez, o número de assintomáticos foi menor que em 2020 — de 40% para 36,1%.

Fonte: JP

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