Desde a segunda-feira (28), comerciantes e lojistas protestam no município. Estabelecimentos de diversos segmentos estão proibidos de funcionar por causa da Onda Vermelha do 'Minas Consciente'. Manifestação dos comerciantes nesta quarta-feira (30) em Juiz de Fora
Sinterbel/Divulgação
Pelo terceiro dia consecutivo, setores pediram a reabertura do comércio e de outras atividades em Juiz de Fora. O grupo se reuniu novamente nesta quarta-feira (30) no Calçadão da Rua Halfeld. Na segunda (28) e terça-feira (29), o G1 mostrou que atos também foram realizados na cidade.
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Desde sábado (26), a cidade está na Onda Vermelha do "Minas Consciente" e só permite o funcionamento de estabelecimentos considerados essenciais.
De acordo com o presidente do Sindicato Intermunicipal da Classe Econômica do Setor de Beleza e Similares de Juiz de Fora e Região (Sinterbel), Paulo Bitar, o objetivo da nova ação foi pedir a volta dos trabalhos.
Segundo Paulo, mais de 10 mil assinaturas foram recolhidas em um abaixo-assinado que será entregue a nova prefeita da cidade, Margarida Salomão (PT).
O presidente do Sinterbel também informou que o setor irá se reunir com a futura chefe do Executivo no dia 4 de janeiro, conforme divulgado por ela em uma entrevista coletiva nesta quarta.
Na terça, Bitar tinha anunciado que foram registrados muitos fechamentos de Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ligados ao setor de beleza. "Tenho uma pessoa que hoje anunciou que fechou os negócios. Em março, tínhamos cerca de 9 mil CNPJs, agora temos cerca de 5 mil", revelou.
Serviços suspensos
No decreto, está suspenso o atendimento presencial ao público nos seguintes locais até, pelo menos, o dia 7 de janeiro:
estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços em shoppings, galerias, ou similares;
salões de beleza, barbearias, clínicas de estética;
clubes de serviço, sociais e de lazer;
academias de ginástica e estabelecimentos de condicionamento físico;
autoescolas;
casas noturnas, casas de shows e espetáculos de qualquer natureza;
boates, danceterias, salões de dança, bares e similares, casas de festas e eventos;
cinemas e teatros;
parques de diversão e parques temáticos.
Além disso, o consumo local em bares, restaurantes, padarias e supermercados também está vetado. Os estabelecimentos só podem funcionar por sistema de delivery, retirada no balcão ou drive-thru.
