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Nas capitais, Marcelo Crivella, Hildon Chaves e Emanuel Pinheiro perdem votos em comparação com 2016

Por Redação em 30/11/2020 às 18:00:41
Levantamento considera o número de votos recebidos por cada prefeito de capital nas eleições de 2016 e 2020. Comparação considera o turno de cada votação e também os vices que assumiram o mandato após renúncia do titular. Um levantamento feito pelo G1 revela que os prefeitos Marcelo Crivella (Republicanos), Hildon Chaves (PSDB) e Emanuel Pinheiro (MDB) receberam menos votos no 2º turno de 2020, realizado neste domingo (29), do que haviam obtido em 2016. Eles disputaram a reeleição no Rio, em Porto Velho e em Cuiabá, respectivamente. Já o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), conseguiu mais votos do que há quatro anos.

Os prefeitos Bruno Covas (PSDB) e Socorro Neri (PSB) não entraram na análise do 2º turno, porque João Doria e Marcus Alexandre, que foram cabeça de chapa em 2016, foram eleitos no 1º turno naquela disputa. Covas foi reeleito em São Paulo, e Socorro perdeu em Rio Branco.

Na comparação entre o desempenho em 2º turno de 2016 e o de 2020, o número de votos do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, caiu de 1.700.030 para 913.700 (786.330 votos a menos). Crivella perdeu a disputa para o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) neste domingo.

Na corrida pela Prefeitura de Porto Velho, Hildon Chaves recebeu 109.992 votos (ou 38.681 a menos que os 148.673 de quatro anos atrás). Já em Cuiabá, Emanuel Pinheiro perdeu 22.006 votos entre um 2º turno e outro (caiu de 157.877 para 135.871). Ambos conseguiram se reeleger, apesar da queda de votos.

Por outro lado, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, conseguiu aumentar a quantidade de votos recebidos. Entre o 2º turno de 2016 e o de 2020, ele ganhou 4.552 votos (foi de 146.271 para 150.823).

Prefeitos de capitais que buscavam a reeleição - 2º turno de 2020: Crivella, Hildon Chaves e Emanuel Pinheiro tiveram menos votos em comparação com o 2º turno de 2016

G1/Elcio Horiuchi

Saldo de votos: 1º turno de 2020

O 1º turno destas eleições teve 13 prefeitos de capitais em busca da reeleição. Sete registraram menos votos no 1º turno de 2020 que em 2016. Os demais se saíram melhor nas urnas e conseguiram aumentar a quantidade de votos.

A análise considera os quatro vices eleitos em 2016 que assumiram o mandato após renúncia do prefeito e disputaram as eleições deste ano. São eles: Bruno Covas, em São Paulo; Socorro Neri, em Rio Branco; Cinthia Ribeiro (PSDB), em Palmas; e Álvaro Dias (PSDB), em Natal.

Prefeitos de capitais que buscavam a reeleição - 1º turno de 2020: desempenho dos 13 prefeitos que disputaram a reeleição nas capitais; Quatro vices assumiram a gestão após a posse

G1/Aparecido Gonçalves

Cinthia e Dias conseguiram a reeleição já no 1º turno, embora tenham registrado menos votos do que seus antecessores. Covas e Socorro também receberam menos votos do que seus antecessores e disputaram o 2º turno.

Considerando números absolutos do 1º turno, os prefeitos Bruno Covas e Marcelo Crivella amarguraram as maiores quedas de votos. No 1º turno de 2020, Covas obteve 1.331.174 votos a menos que os recebidos por sua chapa em 2020. Crivella perdeu 265.376 votos.

A maior queda em termos percentuais foi de Socorro Neri, prefeita de Rio Branco. A quantidade de votos foi de 104.311 para 40.250 (-61%).

Já o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), registrou a maior alta percentual e também a maior alta em números absolutos. Kalil pulou de 314.845 para 784.307 votos (+149%).

VÍDEOS: tudo sobre o 2º turno das eleições municipais

Fonte: G1

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