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Política

STJ rejeita recurso e mantém prisão de Pastor Everaldo e outros 8 investigados na Tris in Idem


Decisão foi da Corte Especial STJ. Operação Tris in Idem investiga esquema de desvio de recursos públicos que levou ao afastamento de Wilson Witzel do governo do Rio. A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira (18), por maioria, manter a prisão preventiva do presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, e de outros investigados na Operação Tris In Idem, que levou ao afastamento do governador do Rio, Wilson Witzel.

Além de Everaldo, continuarão presos:

José Carlos de Melo, apontado pela Polícia Federal (PF) como "o homem do dinheiro";

Victor Hugo Cavalcante, o apontado como doleiro do pastor;

Mário Peixoto;

Cassiano Luiz;

Lucas Tristão;

Juan Elias Neves de Paula;

Alessandro Duarte;

Gothardo Lopes Netto.

O relator, ministro Benedito Gonçalves, considerou que não houve alteração no quadro fático e jurídico que sustentasse a revogação das prisões preventivas ou substituição por outras medidas cautelares.

"O estado de liberdade dos agravantes gera perigo e justo receio de reiteração criminosa, destruição de provas, dissipação de bens e valores", afirmou o relator.

Divergência

O ministro Napoleão Nunes Maia foi o único a divergir. Ele argumentou que a suposta organização criminosa girava em torno do então governador do Rio, que está em liberdade. Por isso, o ministro votou para que os demais investigados tenham o mesmo tratamento.

"Não consigo entender por que o governador está em situação melhor do que os outros", afirmou. "Deve-se aplicar a todos um tratamento cautelar igual, todos estão na mesma censura. Todos devem estar na mesma restrição de liberdade", acrescentou Napoleão.

G1

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