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Bolsonaro sabia da negociação do ministério para aquisição da vacina chinesa

Por Redação em 21/10/2020 às 16:30:27
Governo Federal volta atrás na compra de vacina chinesa

Embora tenha afirmado nesta quarta-feira em Iperó (SP) que mandou cancelar as tratativas para aquisição de 46 milhões de doses da vacina chinesa em desenvolvimento pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, o presidente Jair Bolsonaro tinha conhecimento das negociações do Ministério da Saúde para a compra do imunizante.

Após o anúncio do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), do acordo para a compra da vacina pelo governo federal, Bolsonaro se insurgiu contra a decisão.

Durante reunião com governadores nesta terça, Pazuello citou um ofício para o Butantan e falou em "compromisso da aquisição das vacinas que serão fabricadas até o início de janeiro".

Contrariado com a manifestação do ministério, com a participação no anúncio do adversário político João Doria e pressionado pelos seguidores mais radicais nas redes sociais, Bolsonaro optou por desautorizar o ministro e atacar o governador.

Uma apoiadora chegou a cobrar a demissão de Pazuello em uma rede social: "Bom dia presidente. Exonera Pazuelo urgente, ele está sendo cabo eleitoral do Doria. Ministro traíra."

"Não compraremos a vacina da China", escreveu o presidente na mesma rede social. Mais tarde, já em Iperó, durante visita a um centro militar da Marinha, afirmou: "O presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade."

As declarações de Bolsonaro provocaram instabilidade no governo. Auxiliares do presidente entendem que o fator preponderante para a reação virulenta do presidente foi a avaliação de que o governo estava financiando uma iniciativa para o governador faturar politicamente.

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Fonte: G1

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