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Lula deixa lĂ­deres e ministros de sobreaviso para reunião de emergĂȘncia

Por Redação em 19/04/2024 às 05:29:58

O presidente Lula (PT) avisou aos integrantes da ĂĄrea polĂ­tica do governo para ficarem de sobreaviso para uma reunião de emergĂȘncia, que pode acontecer na sexta-feira (19). A ideia é fazer um encontro antes da cerimônia em comemoração ao Dia do Exército, marcada para as 10h, em BrasĂ­lia.

A reunião deve contar com a presença de:

Jaques Wagner (PT-BA), lĂ­der do governo no Senado;

José Guimarães (PT-CE), lĂ­der do governo na Câmara;

Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), lĂ­der do governo no Congresso Nacional;

Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais;

Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social;

Rui Costa, ministro da Casa Civil.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que estava nos Estados Unidos, antecipou a volta para o Brasil. Embora tenha agenda em São Paulo, ele também pode participar da reunião emergencial.

Lula convocou os lĂ­deres diante da crise no Congresso e o avanço das chamadas "pautas-bomba". Entre as preocupações do Planalto estĂĄ a PEC do QuinquĂȘnio e a relação com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara.

Lira vem reclamando da articulação polĂ­tica do governo e chamou Padilha de incompetente durante uma entrevista coletiva. O presidente da Câmara também chegou a falar sobre a instalação de CPIs, embora tenha descartado a CPI do JudiciĂĄrio.

O governo não estĂĄ se preocupando com pautas de costume, que também estão avançando no Congresso. Por outro lado, o Planalto estĂĄ atento a aprovação das "pautas-bomba", que podem causar impacto fiscal nas contas pĂșblicas.

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PEC do QuinquĂȘnio

O lĂ­der do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, disse nesta quinta-feira (18) que governo vai trabalhar para adiar a votação da PEC do QuinquĂȘnio.

A Proposta de Emenda à Constituição concede um aumento salarial de 5% a cada cinco anos de serviço para membros do JudiciĂĄrio e do Ministério PĂșblico.

Se aprovada, a PEC pode causar um impacto fiscal de cerca de R$ 42 bilhões, segundo o lĂ­der do governo no Senado, Jaques Wagner.

"O governo vai apelar para o bom senso. Tem uma greve dos servidores pĂșblico, que reivindicam progressão de carreira, plano de cargos de salĂĄrios. Não me parece muito adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo pĂșblico, enquanto não tem uma proposta para todos os servidores", declarou Randolfe ao deixar reunião com lideranças do Senado.

O texto deverĂĄ entrar na pauta do plenĂĄrio do Senado jĂĄ na próxima semana. Ao todo, serão cinco sessões de discussões em primeiro turno. Após isso, o texto poderĂĄ ser votado. Ainda não hĂĄ uma data para que isso aconteça.

Defensores da PEC, entre eles o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avaliam que o texto é uma forma de valorizar as carreiras, enquanto não hĂĄ propostas de reformulação das estruturas dos servidores.

Fonte: G1

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