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GERAL

Criação de empregos formais soma 180 mil e dobra em janeiro


A economia brasileira gerou 180,4 mil empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, informou nesta sexta-feira (15) o Ministério do Trabalho e Emprego.

Ao todo, segundo o governo federal, em janeiro de 2024 foram registradas:

2,07 milhões de contratações;

1,89 milhão de demissões.

O resultado representa forte melhora em relação a janeiro do ano passado, quando foram criados 90 mil empregos formais (valor ajustado).

A comparação com o mesmo mês de anos anteriores é considerada mais apropriadas por especialistas.

O crescimento, nesta comparação, foi de 100,3%. Ou seja, a criação de empregos formais dobrou frente ao mesmo mês de 2023.

Segundo o Ministério do Trabalho, a geração de vagas com carteira assinada também é a maior, para o primeiro mês do ano, desde 2021 - quando foram abertos 254,3 mil empregos formais.

Em janeiro de 2022, foram criadas 167,6 mil vagas.

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia.

Ao final de janeiro de 2024, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 45,7 milhões de empregos com carteira assinada.

O resultado representa aumento na comparação com dezembro do ano passado (45,5 milhões) e com janeiro de 2023 (43,6 milhões).

Setores

Os números do Caged de janeiro de 2024 mostram que foram criados empregos formais em quatro dos cinco setores da economia.

Regiões do país

Os dados também revelam que foram abertas vagas em três das cinco regiões do país no mês passado.

Salário médio de admissão

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.118,32 em janeiro deste ano, o que representa aumento real (descontada a inflação) em relação a dezembro do ano passado (R$ 2,049,99).

Na comparação com janeiro de 2023, também houve alta no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 2.101,16.

Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não incluem os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil encerrou o trimestre terminado em dezembro com taxa de desemprego em 7,4%, patamar mais baixo para o período desde 2014 e com recorde histórico de trabalhadores ocupados.

G1

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