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Dólar opera em baixa, com prévia da inflação de janeiro abaixo do esperado; Ibovespa sobe

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Por Redação em 26/01/2024 às 11:07:12
No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,19%, cotada a R$ 4,9223. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira avançou 0,28%, aos 128.169 pontos. Dólar opera em baixa com inflação menor que o esperado

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O dólar opera em baixa nesta sexta-feira (26), refletindo o resultado da prévia da inflação de janeiro, que veio abaixo das projeções do mercado financeiro.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,31% em janeiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). As estimativas eram de um avanço mais expressivo, de 0,47%.

No cenário internacional, o destaque é divulgação do índice de preços PCE nos Estados Unidos, que subiu 0,2% em dezembro. Esse é considerado o principal indicador de inflação do país e pode dar dicas sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em relação aos juros.

Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em leve alta.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

Às 10h45, o dólar caía 0,29%, cotado a R$ 4,9080. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,19%, cotado a R$ 4,9223.

Com o resultado, acumulou:

queda de 0,09% na semana;

e ganhos de 1,44% no mês e no ano.

Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,10%, aos 128.301 pontos.

Na véspera, o índice teve alta de 0,28%, aos 128.169 pontos.

Com o resultado, acumulou:

alta de 0,42% na semana;

quedas de 4,48% no mês e no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

A sexta-feira começou com a divulgação do IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial do país. Em janeiro, o índice subiu 0,31%, contra uma expectativa de alta de 0,47%. O número também apresenta uma desaceleração em relação a dezembro, quando o avanço foi de 0,40%.

Com o resultado, o IPCA-15 acumulou 4,47% na janela de 12 meses. Em janeiro de 2023, a prévia da inflação foi de 0,55%.

A alta do IPCA-15 em janeiro foi puxada, sobretudo, pelo grupo de Alimentação e bebidas, que disparou 1,53% no mês.

A Alimentação no domicílio, subgrupo que mede os preços de alimentos in natura, teve uma alta expressiva no mês, de 2,04%, contra 0,55% em dezembro, com destaque para os avanços nos preços da batata-inglesa (25,95%), tomate (11,19%), arroz (5,85%), frutas (5,45%) e carnes (0,94%).

O analista Maykon Douglas, da Highpar, pontua que, apesar da desaceleração da révia da inflação em janeiro, os preços de serviços, como preço de aluguel e condomínio, por exemplo, que são considerados itens menos voláteis, vieram mais fortes.

"Até o momento, os recentes números de inflação possuem efeito neutro para a política monetária, uma vez que se mantém o "plano de voo" do BC para os cortes de juros. Mas vale notar que estes dados mostram uma cara mais "feia" não apenas para alimentos, mas também os serviços. O processo de desinflação continua, mas é preciso atenção", diz o analista.

No cenário internacional, investidores repercutem a divulgação do índice PCE, o indicador de inflação favorito do Fed. O PCE subiu 0,2% em dezembro, em linha com as expectativas. No entanto, o resultado anual do núcleo do índice, que exclui itens mais voláteis, veio um pouco melhor que o esperado: uma alta de 2,9%, contra as projeções de 3,0%.

Os números aumentam as expectativas sobre os rumos das taxas de juros nos Estados Unidos.

Atualmente, os juros na maior economia do mundo estão entre 5,25% e 5,50% ao ano, e há muita expectativa sobre quando o Fed deve iniciar o ciclo de corte nos juros.

Fonte: G1

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