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Fux mantĂ©m obrigação de lĂ­der de movimento pela reforma agrĂĄria comparecer à CPI

Por Redação em 01/08/2023 às 20:56:03
José Rainha, da Frente Nacional de Lutas, foi convocado em junho pela comissão. Ele poderĂĄ ficar em silĂȘncio para não se incriminar. O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta terça-feira (1Âș) um pedido da defesa de José Rainha JĂșnior, liderança da Frente Nacional de Lutas (FNL), para não ser obrigado a comparecer à CPI do MST. A decisão permite que Rainha permaneça em silĂȘncio tão somente sobre fatos que possam implicar em sua autoincriminação.

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A convocação de Rainha foi aprovada pela comissão em junho. Na ocasião, também foi aprovada a convocação de João Pedro Stédile, lĂ­der do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Tanto a FNL quanto o MST são movimentos sociais que lutam pela reforma agrĂĄria no campo.

Pela convocação, o lĂ­der da FNL deverĂĄ comparecer ao colegiado na condição de testemunha, a partir de requerimentos de parlamentares do União Brasil, PL e PP. A audiĂȘncia estĂĄ prevista para o dia 3 de agosto.

Segundo Fux, "na eventualidade de descumprimento de qualquer determinação da ordem ora concedida, fica assegurado ao paciente o direito de fazer cessar sua participação no ato, sem que isso lhe acarrete qualquer medida restritiva de direitos ou privativa de liberdade".

O ministro ressaltou que não hĂĄ autorização para silĂȘncio absoluto. "Impende ressaltar que a aplicação do postulado da não autoincriminação não implica o direito ao silĂȘncio absoluto, porquanto à testemunha remanesce a obrigatoriedade de responder às perguntas que não sejam autoincriminatórias."

Ao STF, os advogados apontaram que Rainha responde a processo criminal sobre os mesmos fatos que são objeto de investigação pela CPI. Por isso, deveria ter o tratamento de investigado, ou seja, deve ter o direito de escolher se deve comparecer ou, se a ida for obrigatória, o direito ao silĂȘncio diante de perguntas que possam incriminĂĄ-lo.

Rainha foi preso preventivamente em março acusado de extorquir dinheiro de fazendeiros na região do Pontal do Paranapanema, no Extremo Oeste de São Paulo. Em junho, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a soltura do lĂ­der do movimento social.

Fonte: G1

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