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Mauro Carvalho defende diferencial de alíquota para estados em desenvolvimento

Por Redação em 12/07/2023 às 08:23:00
Mauro Carvalho, senador substituto pelo Mato Grosso no lugar de Wellington Fagundes (PL), voltou a criticar a reforma tributária nesta segunda-feira (10). Durante sua posse na última quarta-feira (5), o ex-chefe da Casa Civil se manifestou contra o projeto de lei que tramitava na Câmara dos Deputados.

Durante evento de posse do secretário Fábio Garcia, o senador defendeu uma alíquota diferente para os estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que acredita ainda estarem em desenvolvimento.

"Diferencial de alíquota de 5% para gente continuar tendo a competitividade da nossa indústria e do nosso comércio também", afirmou.

Segundo Mauro, os estados desenvolvidos não podem ter as mesmas regras dos estados ainda em desenvolvimento.

"Nós não podemos ter um estado que está em pleno desenvolvimento ter as mesmas regras que estados que já estão prontos, como os do Sul e Sudeste. Então, é esse equilíbrio que nós vamos trabalhar muito no Senado para que o Centro-Oeste tenha um diferencial para continuarmos recebendo empreendedores em Mato Grosso para continuar fazendo os investimentos necessários para industrialização das nossas commodities", disse.

Senador acredita que a discussão no Senado será mais igualitária do que na Câmara dos Deputados com 3 cadeiras por unidade federativa.

"É uma discussão mais igualitária com o mesmo peso, diferente da Câmara Federal", declarou.

Questionado sobre a desigualdade que uma alíquota diferente causaria, Mauro argumentou que serviria de incentivo para que investidores viessem para Mato Grosso.

"Estou falando do Centro-Oeste, Norte e Nordestes, são estados que estão em pleno desenvolvimento, são só para esses estados. Quando a gente for vender para outros estados, como São Paulo, eu teria um crédito de 5% de diferencial. Por que qual incentivo eu vou dar para um empresário investir em Mato Grosso? Longe dos portos, longe da logística, a energia mais cara do Brasil, então vai ser uma competição totalmente desigual, nós não podemos perder aquilo que conquistamos até hoje", finalizou.

Fonte: Gazeta Digital

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