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Por telefone, Lula diz a Lira que quer Centrão no governo e destrava votação de Carf e marco fiscal

Lula ligou para Lira e agradeceu pela aprovação da reforma tributária, diz PadilhaO telefonema entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na manhã desta sexta-feira (7), mudou o clima na Câmara dos Deputados – e foi decisivo para avançar a votação da pauta econômica no Congresso.

Por Redação em 07/07/2023 às 15:11:14
Lula ligou para Lira e agradeceu pela aprovação da reforma tributária, diz Padilha

O telefonema entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na manhã desta sexta-feira (7), mudou o clima na Câmara dos Deputados – e foi decisivo para avançar a votação da pauta econômica no Congresso.

No início da tarde, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou acordo entre Câmara e governo para votar, ainda nesta sexta, as alterações feitas pelo Senado no novo marco fiscal e o projeto que dá vantagem ao governo em empates no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf, onde tramitam recursos de processos da Receita Federal).

Na ligação, além de elogiar a aprovação da reforma tributária, Lula deu sinal verde para a entrada do Centrão no governo.

Segundo um interlocutor, Lula disse ao presidente da Câmara que acolhe a ideia de consolidar o apoio dessas siglas à sua gestão.

Até esta quinta, e antes desse gesto de Lula, partidos como União Brasil, Republicanos e PP manifestavam forte resistência à votação desses dois projetos, considerados prioritários pelo governo, e defendiam que os temas só fossem analisados em agosto.

Na prática, havia uma queda de braço instalada entre o Centrão e o Planalto.

Na quarta, líderes desses partidos apresentaram a Padilha novas demandas, que condicionariam a disposição das siglas de entrar no governo. A lista incluía:

o Ministério do Desenvolvimento Social, hoje comandado por Wellington Dias (PT), a ser entregue ao PP;

o Ministério do Esporte, hoje comandado por Ana Moser, a ser entregue ao Republicanos;

o Ministério do Turismo, hoje já com o União Brasil, mas com "porteira fechada" – ou seja, com autonomia para o partido nomear segundo escalão e comando da Embratur, por exemplo;

comando de órgãos como Correios, Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e até mesmo a presidência da Caixa Econômica Federal.

Na conversa desta sexta com Lira, Lula não entrou em detalhes sobre a lista – mas sinalizou que quer, sim, esses partidos no governo.

A percepção no Planalto é de que a ampliação da base aliada no Congresso é fundamental para a governabilidade.

A partir de agora, começa uma intensa negociação nas próximas semanas para acomodar os representantes desses partidos na Esplanada.

Fonte: G1

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