Colocação dos equipamentos no complexo hospitalar foi encerrada nesta semana. Além de diminuir a conta de energia, placas apresentam benefícios indiretos. Usina fotovoltaica instalado no prédio do HCUFTM em Uberaba
Setor de Infraestrutura Física HC-UFTM
O Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) concluiu nesta semana a instalação de uma usina de energia fotovoltaica na cobertura do complexo hospitalar situado em Uberaba. São 1,4 mil placas m uma área de 2,8 mil m², com potencial de suprir 15% do consumo de energia do hospital. A previsão é uma economia anual de R$ 300 mil na conta de energia da instituição.
Para a gerente administrativa do hospital, Heloisa Shih, a instalação da usina é um investimento de médio prazo, com estimativa de retorno em cinco anos, por meio da redução das despesas fixas da instituição.
"As placas têm 25 anos de garantia, já os disjuntores, que fornecem segurança contra sobrecargas, são garantidos por 10 anos", disse Heloisa Shih.
Segundo ela, a conclusão da instalação da usina coincidiu com o período de maior uso dos aparelhos de ar-condicionado. O novo sistema ameniza os picos de consumo e ainda tem como benefício indireto a redução da temperatura nos setores localizados abaixo dos locais de instalação das placas.
O chefe da Divisão de Logística e Infraestrutura Hospitalar, Luiz Humberto Camilo, explicou que a licitação foi realizada em 2019 e a instalação iniciada em fevereiro de 2020.
"Trata-se de uma das ações tomadas pelo Hospital de Clínicas para reduzir custos operacionais, de forma alinhada ao princípio da eficiência na administração pública", pontuou Camilo.
O engenheiro eletricista Wesley Amâncio de Melo ressaltou que o projeto utiliza a tecnologia mais moderna de geração fotovoltaica existente no mercado.
"Os painéis têm capacidade de funcionamento individual, garantindo um potencial até 25% maior, por serem menos vulneráveis a áreas de sombra. Outra vantagem é a redução dos gastos com manutenção", disse.
Foram investidos R$ 1,7 milhão, recurso oriundo do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
