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Governo encerra 2ÂȘ rodada de plenĂĄrias estaduais do PPA participativo

Por Redação em 27/05/2023 às 17:24:11

Diferentes movimentos sociais apresentaram propostas de polĂ­ticas pĂșblicas. As demandas incluĂ­ram questões relacionadas ao combate ao racismo, LGBTfobia, genocĂ­dio indĂ­gena, feminicĂ­dio e pela maior inclusão de pessoas com deficiĂȘncia e pela ampliação de direitos dos trabalhadores do campo.

Uma das representantes da sociedade civil, a iyalorixĂĄ Joseline Brandão defendeu o combate ao racismo religioso.

"Defendemos a criação de um programa de ancestralidade negra, que trate do enfrentamento do racismo contra os povos tradicionais de terreiro. Que considere a depredação, a violĂȘncia, a deturpação do que nós consideramos santo. O estado brasileiro deve urgentemente estabelecer medidas de proteção dessas comunidades", disse ela.

A segunda rodada de plenĂĄrias começou na quinta-feira (25) em Natal, passou nessa sexta-feira (26) por Fortaleza e Teresina, antes de chegar a São LuĂ­s. A primeira rodada foi entre 11 e 13 de maio na Bahia, Alagoas, ParaĂ­ba e Pernambuco. Depois de percorrer todo o paĂ­s, as plenĂĄrias terminam no dia 11 de julho. A meta do governo federal é permitir que a população esteja envolvida nas decisões sobre como investir os recursos pĂșblicos nos próximos quatro anos.

Quem estĂĄ à frente do processo é a Secretaria-Geral da PresidĂȘncia da RepĂșblica, dirigida por MĂĄrcio Macedo.

"Foram seis anos sem ouvir o povo. O presidente Lula falou que não queria um planejamento feito apenas por técnicos. Ele quer um planejamento que tenha as impressões digitais do povo brasileiro. Que seja a cara da nossa gente. E eu quero falar que, depois desse processo participativo, o Brasil serĂĄ mais generoso, sem violĂȘncias e extremismos", disse Macedo.

Mais aproximação

Em sua terra natal, o ministro da Justiça e Segurança PĂșblica, FlĂĄvio Dino, reforçou a importância de aproximar mais o governo federal da população brasileira.

"Existe uma dupla eficĂĄcia do orçamento participativo. De um lado, vocĂȘ opina de verdade sobre onde o dinheiro de todos nós deve ser aplicado. Por outro lado, ele é muito importante porque moramos e trabalhamos em BrasĂ­lia e, quando instalamos um processo participativo, chamamos o povo para governar junto e conseguimos caminhar na direção certa. As vozes do mal ficam falando o tempo todo, querem dividir o Brasil. São vozes extremistas, racistas, que defendem a exploração. E se ficarmos na solidão de BrasĂ­lia não podemos ouvir o povo", disse o ministro.

Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, afirmou que, diante das limitações de recursos, é preciso priorizar as demandas sociais.

"Como gastar bem o pouco recurso que nós temos, que é fruto do suor do trabalho do povo brasileiro? Eu anotei o que os movimentos sociais falaram hoje. Eles querem o que nós também queremos: dignidade do emprego, segurança alimentar, casa popular, ou seja, tudo o que o cidadão tem direito", afirmou.

"É uma alegria saber que as mulheres estão comandando o orçamento participativo no Brasil. Que a transversalidade estĂĄ presente. Que ouvimos juventude, movimento negro, indĂ­genas, pessoas do campo e da cidade", acrescentou. A reunião de hoje foi no Centro de Convenções da Universidade Federal do Maranhão e teve como anfitrião o governador do estado, Carlos Brandão (PSB).

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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