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Mercado aprova ajustes no marco fiscal; PT resiste a gatilhos, mas será enquadrado por Lula

Em reunião sobre articulação política, Lula reclama de 'tumulto' do PT em mudança na regra fiscalO relatório do novo marco fiscal, do deputado Cláudio Cajado (PP-BA), foi festejado pelo mercado, que aprovou a inclusão de gatilhos obrigando corte e contenção de gastos no caso de descumprimento da meta fiscal.

Por Redação em 16/05/2023 às 09:06:19
Em reunião sobre articulação política, Lula reclama de 'tumulto' do PT em mudança na regra fiscal

O relatório do novo marco fiscal, do deputado Cláudio Cajado (PP-BA), foi festejado pelo mercado, que aprovou a inclusão de gatilhos obrigando corte e contenção de gastos no caso de descumprimento da meta fiscal. O dólar caiu e os juros futuros também.

Já o PT resiste aos gatilhos, mas será enquadrado pelo presidente Lula e "convencido" a votar a favor da proposta.

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Ontem, o dólar fechou cotado abaixo de R$ 4,90, enquanto o mercado já apontava para uma queda dos juros no segundo semestre de 2024, dos atuais 13,75% para 10%.

São sinais de aprovação das mudanças feitas pelo relator Cláudio Cajado, que corrigiu um dos pontos criticados por economistas, exatamente a ausência de punição no caso de descumprimento das metas fiscais.

Segundo assessores do presidente Lula, o PT será "convencido" a não apresentar emendas, dentro do discurso de que o relatório preservou o aumento real do salário mínimo e não mexeu com o reajuste do Bolsa Família, principais ações da área social do governo.

Relator da nova regra fiscal diz que salário mínimo e Bolsa Família serão preservados

O economista Felipe Salto, da corretora Warren Rena, avalia que o "texto melhorou substancialmente, com a inclusão dos mecanismos de ajuste no caso de rompimento da regra de primário".

Segundo ele, a manutenção do contingenciamento também foi um ponto positivo no fechamento do relatório do novo marco fiscal.

A avaliação do Palácio do Planalto e do grupo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é que a urgência será aprovada nesta semana e o relatório, na seguinte, com o novo texto sendo enviado para o Senado ainda no mês maio. Isso deve abrir espaço para que os senadores o aprovem ainda na primeira quinzena de junho.

Fonte: G1

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